Leandro MazziniMineiro de Muriaé, Leandro Mazzini é jornalista pós-graduado em Ciência Política pela UnB e escritor. Com Walmor Parente, Carol Purificação e Tom Camilo

Retomada de obras será por rodovias

25/06/2016 às 12:00.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:02

O Governo Michel Temer vai retomar obras paradas do PAC 1, 2 e 3 da gestão de Dilma Rousseff, e começará pelas rodovias – em reformas, e em especial as que estão em fase de duplicação. Temer autorizou o presidente do Congresso, Renan Calheiros, a instalar uma comissão especial para levantar todas as obras inacabadas com repasses federais, como revelou a Coluna. Serão contempladas as que tiveram cortes de repasses, e estão descartadas as apontadas pelo TCU com suspeita de sobrepreços.

Fator Crivella
Líder nas pesquisas de intenção de votos para a Prefeitura do Rio, Crivella (PRB) investe no discurso de que é o único ficha limpa entre os eventuais candidatos.

Ela não ouve
Embora José Eduardo Cardozo repita que será ‘tiro no pé’, a presidente Dilma decidiu ir pessoalmente fazer sua defesa no Senado. E deve chorar muito, orientação de um aliado.

O próximo
Uma dúvida crucial intriga quem entende do que aconteceu. Por onde anda Arno Augustin, ex-chefe do Tesouro Nacional, que validou as ‘pedaladas fiscais’ de Dilma.

Vaivém
O ex-presidente Lula volta a Brasília nos próximos dias. Espera reunir 30 senadores para tentar insuflar a proposta de antecipação das eleições, já que a possibilidade de reverter o impeachment no Senado inexiste para os petistas – e muitos não querem também. O anfitrião do encontro deverá ser o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Indireta
O presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) anda mandando indiretas para o potencial futuro adversário José Serra, ministro das Relações Exteriores. Ciro tem dito que a política externa de Michel Temer é “obra de um canalha”.

Making off
Autora do pedido de impeachment da presidente Dilma, Janaína Paschoal, e o advogado da presidente, José Eduardo Cardozo, adotam o modelo “gentileza gera gentileza”. Trocam abraços e beijos durante as sessões, depois é só encrenca e ataques mútuos.

Cunha ao vivo
A demissão do diretor da TV Câmara, Cláudio Lessa, era bola cantada. Ele e o presidente interino Waldir Maranhão não se bicam. O deputado só esperou o pretexto.

Bolão da cassação
Deputados lançaram o bolão de apostas sobre a votação da cassação de Eduardo Cunha. O líder do PPS, Rubens Bueno (PR) arrisca: “Serão mais de 400 votos, pode anotar”.

Naufragando
A suspeita de corporativismo está pesando no malhete do Superior Tribunal de Justiça. Está parado na Corte, com vistas do MP Federal, o processo nº 623, de julgamento dos acusados na Operação Naufrágio da PF, desencadeada em 2010.

Ação entre amigos
A quadrilha envolvia desembargadores, empresários e juízes com fortes indícios de fraudarem distribuição de processos e venderem sentenças. Se o processo não for julgado ainda neste ano, os crimes correm o risco de prescrição.

Causa própria
O senador Hélio José (PMDB-DF) é relator na CCJ do PLC 38/2016, que trata da criação, transformação e extinção de cargos e funções, enviada pelo Planalto. Mas o senador é servidor público concursado do Ministério do Planejamento, cedido para Ministério de Minas e Energia, e colegas esperavam que se anunciasse impedido.

Vendeta
Adversário figadal do presidente afastado da Câmara, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, taxou a entrevista do rival como vexaminosa: “Foi o grand finale dele. Agora só resta a cassação para virar a página Cunha da História da Câmara”.

Ponto Final
“De quatro em quatro anos o Brasil esquece o que aconteceu nos últimos quatro”. Da ativista ultra-direitista Kelly Bolsonaro, organizadora da arruaça “contra comunas” na Universidade de Brasília.

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