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De olho nos fiéis, Igrejas começam a incluir o Metaverso em suas rotinas

Publicado em 08/08/2022 às 06:00.

O mundo está cada vez mais conectado e os avanços tecnológicos permitem uma interação real de qualquer lugar do planeta. O metaverso é o futuro da convivência remota e muitos segmentos já estão fazendo uso desse avançado sistema para se conectarem com diferentes públicos, como é o caso das Igrejas.

Com a pandemia, os cultos tiveram que ser reinventados, pois as grandes multidões já não podiam se encontrar presencialmente. A partir dessa remodulação, que não só agradou os fiés, mas também atraiu novos cristãos, que se identificaram com essa Igreja mais moderna e próxima, cada vez mais, novas linguagens e meios de comunicação diferentes dos habituais começaram a estar presentes em diversos núcleos, chamando a atenção, principalmente, do público mais jovem.

A InpeaceApp tem desenvolvido sistemas no metaverso para Igrejas que querem estar atualizadas e presentes na rotina de seus membros. “Estamos nos especializando em criar templos no metaverso, pois sentimos um mercado que está cada vez mais ligado e aberto a essas novidades”, conta Hudson Chamon co-founder da InPeaceApp.

A ideia do metaverso não é só atrair os jovens, mas tornar a Igreja mais acessível para difundir o Evangelho de uma maneira mais efetiva e atingir grandes massas. Hoje, com essa tecnologia, é possível participar do culto virtualmente, ouvir louvores e ainda interagir e encontrar os amigos por meio dos avatares.

“Várias Igrejas de todo o mundo já possuem os seus templos no metaverso, que foram desenvolvidos pela InPeaceApp. Inclusive, alguns países que, infelizmente, não podem ter o Evangelho pregado livremente encontraram no metaverso a segurança de poder orar e escutar a palavra de Deus”, revela Filipe Coelho, co-founder da InPeaceApp.

As Igrejas que estão no metaverso podem utilizar o ambiente virtual para a arrecadação do dízimo, por meio de QR Codes, criar salas para atendimentos privados, células e ambientes exclusivos para os músicos. Também é possível  ofertar dentro do metaverso, livros, eventos, incentivar o uso de hashtags para campanhas específicas e as crianças ainda podem ter um ambiente totalmente adaptado e interativo exatamente como feito em dia de culto presencial.

“Essa ambiente virtual permite uma imersão fidedigna à realidade, as Igrejas podem criar novos cenários e também podem recriar locais reais, como uma réplica perfeita de seus templos físicos”, finaliza André Vargas, co-founder da InPeaceApp.

A ideia não é excluir os cultos convencionais e presenciais, mas abrir o leque de oportunidades para que as pessoas consigam se conectar mesmo sem sair de casa. O retorno que as igrejas tiveram em participação dos membros e aumento de capilaridade com a inserção ao mundo virtual são fatores que contribuiram para o aumento do investimento em tecnologia e conectividade.

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