2023 está aí. E agora José?

A eleição passou, a Copa acabou e a chuva forte chegou. As mesmas tragédias repetirão no início do ano com inundações e desabamentos, trazendo tristezas, sofrimentos e comoções. E mais um tema se repete. O ano se inicia com os pesados tributos a pagar para manter a pesada e ineficiente máquina estatal brasileira. 

Recordemos o dito por Benjamin Franklin: “Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos”. Quase metade do país comemorará e transbordará de alegria com a posse do novo presidente. Mas por suposto esse fato por si só não tem o poder de uma varinha mágica para acabar com a pobreza e a desigualdade no país; não trará a paz e a tolerância que almejamos; não fará com que as pessoas sejam mais empáticas e compassivas. E muito menos significará o fim dos casos de corrupção.

Por outro lado, parte significativa da população vislumbrará trevas e o caos com a posse de Lula. Também por suposto por si só isso não ocorrerá. Dependerá se o PT aprendeu com erros do passado; se entender que o Brasil de 2023 não é o mesmo de 2003; compreender na prática que o aspecto fiscal é fundamental para o social; que a população está mais atenta com casos de corrupção. E hoje temos uma sociedade mais polarizada, mobilizada e participativa.

De forma irônica, exagerada ou realista, mas sempre reflexiva, relembremos
Shakespeare, citado pelo diplomata Marcos Azambuja em recente artigo.
Independentemente do governante ou partido político que está no poder, “somos todos apenas atores e que o mundo é um vasto palco, onde se representa uma trama cheia de som e fúria, contada por idiotas. Em várias de suas peças, mostrou como o poder era desmontado e seu titular humilhado. A ambição desmedida e criminosa de Macbeth é punida; o Rei Lear vaga solitário por um reino que não é mais seu; e Ricardo III espera ainda trocar o trono que está a ponto de perder por um cavalo que não encontra e que, talvez, simplesmente não exista”.

Algo como a vida como ela é, parafraseando Nelson Rodrigues.

No mais, vida que segue! Cada um com seus projetos, sonhos e realizações. Importante absorvermos um sentimento de pertencimento tão ausente no nosso país. Dedicarmos um tempo a um trabalho voluntário. Pensarmos e agirmos de forma compassiva e tolerante. Atentemos para a coletividade e ao bem comum, respeitando as diferenças e idiossincrasias.

Não deixemos de indignar com injustiças e inverdades. Choremos com as tristezas alheias e dediquemos nosso tempo e uma palavra amiga a quem necessitar. E, por fim, lições imprescindíveis e preciosas para o nosso 2023. Alinhemos totalmente ao disposto pelo escritor Robert J. Tamasy:
“Crescer no relacionamento com Deus. Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento, Ele respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças” (Marcos 12:30). 

Você poderia dizer que está fazendo isso neste momento? Você consideraria
isso um objetivo que é digno de esforço? Crescer no relacionamento com os outros. Logo após declarar qual era o maior mandamento, Jesus disse: “O segundo é este: Ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes” (Marcos 12:31). Novamente, como você está fazendo isso? O que poderia fazer para melhorar nessa área? Faça de Cristo o fundamento para tudo o que você faz. É muito comum, mesmo para pessoas que professam sua fé em Jesus Cristo, “compartimentar” Jesus – deixar que Ele entre em algumas áreas, mas não em outras. A verdadeira fé O faz Senhor de todas as áreas de nossa vida. “Pois nele [em Jesus] vivemos, nos movemos e existimos...” (Atos 17:28).

Buscar entender e aplicar melhor a Palavra de Deus. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (II Timóteo 3:16-17).

Amém. Que Deus abençoe sua vida e do nosso Brasil! E um feliz 2023!