Doutor em Direito pela UFMG e Analista Político

Carta aberta a você eleitor: a hora decisiva do voto chegou!

Publicado em 28/10/2022 às 06:00.

Inicio clamando a Deus pelo Brasil; que acalme nossos corações; que proteja nossas famílias; que conduza nosso país e nossas vidas segundo Sua vontade.

Sentimentos transbordam em todos nós. Uma mistura de apreensão, ansiedade, preocupação e tensão, com esperança, fé e alívio que o dia da eleição está chegando.

Estamos sufocados e cansados com tudo que se passou nas últimas semanas. Nossas redes sociais foram invadidas por uma pancadaria sem limites e que lamentavelmente as fake news contribuíram sobremaneira para aumentar a tensão e alterar nosso estado emocional.

Quem de nós não ficou com preguiça de alguém sem noção, seja da nossa família ou círculo de amizades, que nos enviou mais de vinte postagens por dia vangloriando seu candidato, querendo nos convencer ser o seu escolhido perfeito enquanto o outro encarna o mal.

Em casos extremos, nossa paciência chegou no limite, ocasionando em discussões e até a utilização das salvadoras funções “bloquear” e “sair do grupo” nas redes sociais.

Nossa escolha, assim como todas as nossas opiniões dos mais diversos temas são fruto do que os psicólogos chamam de modelo mental, ou seja, nossas concepções se baseiam e se formam em conformidade com vários fatores, como as relações familiares e nossas amizades, como e onde fomos criados, onde estudamos, leituras feitas e na atualidade as bolhas que estamos inseridos nas redes sociais.

Chegamos na reta final com um cenário indefinido. Essas últimas horas serão definitivas. No próximo domingo, ao chegarmos para votar, teremos alguns segundos solitários defronte a urna eletrônica. O momento especial de digitar o número do escolhido, ver sua foto e ao confirmar a tecla verde, um sentimento nobre de estarmos manifestando e decidindo o melhor para nossas vidas.

O voto deve ser compreendido como uma procuração que damos a alguém para, em nosso nome, conduzir os destinos do país. No processo de escolha, cada um deve focar naqueles pontos que julga mais relevantes e verificar as similaridades de ideias e concepções programáticas propostas pelos candidatos.

Para mim, especificamente temas como a condução da economia, corrupção e efetividade das políticas públicas são eixos de extrema relevância para a minha decisão.

Em relação à condução da economia, este governo tem uma equipe de extrema competência que vem enfrentando de forma louvável os nefastos efeitos globais da pandemia e da guerra da Ucrânia. Estamos crescendo mais que as sete maiores economias do mundo. O desemprego, que estava em 14,9%, foi reduzindo e hoje está em 8,9%.

Analisando as 20 maiores economias do mundo, só três países têm a inflação mais baixa que a nossa: Japão, China e Arábia Saudita. E atentem-se que estamos longe do ideal e ainda há muito a fazer! 

A fome e a pobreza são desafios da ordem do dia. Em relação à corrupção, todos os governos, desde o Brasil colônia, independente da coloração partidária, tiveram, têm e terão casos de corrupção. Mas o que tivemos nos
governos do PT foram casos aterrorizantes e deveras escandalosos. 

Coloquem na balança! Apenas alguns dos casos: mensalão, petrolão, os escândalos dos fundos de pensão e calotes dos empréstimos do BNDES (Cuba e Venezuela). Bilhões e bilhões oriundos do meu e do seu imposto drenado para o bolso de criminosos e interesses políticos e partidários.

Quanto à efetividade das políticas públicas, vale acentuar que nos governos petistas as estatais davam prejuízos de R$ 20 bilhões por ano e hoje há lucro de R$ 180 bilhões por ano. Milagre? Não, responsabilidade, competência gerencial e foco no combate à corrupção.

Atentemos para governos vizinhos com concepções de esquerda similares ao PT. Vejam a situação que se encontra a Venezuela que já foi a segunda renda per capita mais alta da América Latina. E a Argentina de outrora que já foi a quinta maior renda per capita do mundo e lembremos que Buenos Aires teve metrô primeiro que a cidade de Nova York. E atualmente o país se encontra em uma situação econômica e social gravíssima.

Por fim, principalmente por esses fatores, meu voto no próximo domingo é em Bolsonaro. De forma convicta e consciente. Por esta e pelas próximas gerações!

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