Em um país doente, boas notícias só para os atleticanos!

Explícita a séria crise atual no Brasil e no mundo, agravada pela Covid e seus efeitos devastadores para a humanidade. Mortes, doenças psicossomáticas, depressão, desagregação familiar, desemprego, aumento da desigualdade, fome, medo do futuro.

Esses são apenas alguns, não obstante outros negativos que em um futuro próximo aparecerão, comprometendo nossas relações pessoais e profissionais, e em um aspecto mais macro, o desenvolvimento sustentável em âmbito global.

Por suposto o título desta coluna tem um ambicioso propósito de tentar “disfarçar” o caos atual em que vivemos, trazendo um pouco de humor e descontração a este momento difícil e nebuloso.

Se tudo na vida tem algo positivo, creio, salvo melhor juízo, não ser perceptivo e muito menos ter mínimos elementos de algo de positivo que trouxe esta tal Covid. O pensamento de início que teríamos no pós pandemia pessoas mais humanas, compassivas, tolerantes, menos egoístas, preocupadas e atuantes em causas coletivas, parece que foi para as calendas gregas. 

Sim, a desigualdade aumentou. Inúmeras matérias, estudos e pesquisas atestam que muitos dos mais endinheirados ficaram ainda mais ricos, enquanto que os mais pobres, estão cada vez mais distantes das condições mínimas de dignidade da pessoa humana.

No campo político, o Brasil é um caso clássico de que no quase pós pandemia, estamos piores do que na pré pandemia. Aumento da intolerância, maniqueísmo exacerbado, combate a corrupção como peça de ficção e sinais claros de impunidade, exemplificado pela soltura de todos os envolvidos no chamado petrolão. Ainda como destaque negativo conjuntural vemos os poderes da república que não se entendem, imperando a desarmonia e a sobreposição de interesses pessoais e vaidades ao interesse público e ao bem comum.

O brutal desenvolvimento tecnológico proporcionou no momento Covid um terreno fértil para as estéreis e aborrecidas discussões políticas, alicerçadas em grande parte pelas fake news, compartilhadas sem o menor pudor e sem a menor pretensão de fomentar eficazes debates e discussões acerca de aspectos da pandemia, vacina, ou outros temas programáticos e relevantes acerca da conjuntura nacional e internacional.

Bem, e nosso galo? Nosso galo vai indo bem, muito bem, até o momento, gerando ótimas notícias e expectativas positivas. Em destaque técnica apurada, garra a altura da tradição do time, humildade do plantel e planejamento adequado com metas do corpo diretivo.

Depois de gerar muita raiva e decepções, que o ano seja coroado dos tão esperados títulos nacionais e internacionais.

É o que temos de boas notícias! Para os atleticanos, por suposto.