Apenas a democracia formal não é suficiente para o desenvolvimento de um país com mais justiça social e menos desigual. Seu aspecto formal, ou seja, com direito ao voto, por suposto tem sobremaneira importância a qualquer nação, mas não assegura, por si só, desenvolvimento efetivo e sustentável.
Nestes termos, outros dois eixos se revestem de forma indispensável e de forma interligada a qualquer país, a saber: democracia real e educação. Aquela caracteriza pelo pleno e efetivo exercício da cidadania, acompanhando a atuação dos detentores do poder, participando de audiências públicas dos parlamentos, opinando sobre políticas públicas e projetos de lei, atuando em entidades da sociedade civil, sejam em partidos políticos, sindicatos, entidades profissionais ou ONGs, por exemplo.
Quanto à educação, pode-se afirmar sem erro que níveis mais elevados proporcionam sociedades mais inovadoras, democracias mais sólidas, cidadãos mais protagonistas e conscientes de seus direitos e deveres, melhor representação política, políticas públicas mais efetivas e consequente melhor qualidade de vida da população.
Neste diapasão, a Fiemg oferece uma grande oportunidade de capacitação aos seus quadros e demais interessados. Com uma atual e atrativa programação, as atividades se iniciam com um rico debate no próximo dia 7 de março, com o instigante tema sobre a relação entre “Confiança, Desenvolvimento Econômico e Coesão Social”.
Tendo como referência um recém relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), experientes personalidades de destaque como o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, o Ministro do TCU Antônio Augusto Anastasia, o ex-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Mauri Torres, e o empresário Rubens Menin, irão expor as graves consequências da baixa confiança interpessoal e nas instituições no país para nosso desenvolvimento. Importante ressaltar que o Brasil apresenta o menor índice de confiança dentre todos os países da América Latina.
Em sequência, outros relevantes e pertinentes temas, também em formato híbrido, a saber: Ciência Política e Teoria de Estado, pela vereadora de BH Fernanda Altoé; Gestão Pública, pela secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto; Direito Eleitoral, pelo professor Rodolfo Viana; Organizações Partidárias, tema em que terei grande satisfação de expor algumas reflexões; A Importância das Relações Institucionais e Governamentais, pelo professor Rodrigo Navarro de Andrade; e Atuação da Fiemg nos interesses da Indústria no âmbito político, ministrada pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe.
Esta é uma oportuna e pertinente iniciativa de uma representativa entidade que é a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. O momento gravíssimo, com conjunturas interna e externa negativas e deveras preocupante, determina e exige uma reação e pró-atividade robusta de todos em prol da recuperação econômica e social de Minas e do Brasil.
Em prol da atual e das próximas gerações!
Aos interessados por mais informações e inscrições, no site da Fiemg (https://www7.fiemg.com.br/).