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Nos últimos anos, tenho refletido profundamente sobre um fenômeno que considero dos mais perturbadores do nosso tempo: a inversão completa da lógica, da verdade e da moral. Vivemos dias em que a vítima é transformada em culpada, enquanto o agressor recebe justificativas e, muitas vezes, até aplausos.
Vejam os exemplos. Quando Donald Trump foi baleado, em pleno ato público, a manchete não destacava a violência, mas a suposta “radicalidade” do ex-presidente. Quando Jair Bolsonaro foi esfaqueado, em plena campanha eleitoral, parte da mídia e de seus opositores tentou relativizar o crime, como se o culpado fosse o discurso da própria vítima. Agora, diante do covarde assassinato de Charlie Kirk, influenciador conservador nos Estados Unidos, o roteiro se repete: ele é acusado de ser “o extremista”.
Hoje, defender a vida desde a concepção é tachado de fanatismo, enquanto o aborto em massa é vendido como avanço civilizatório. Mães que decidem cuidar dos seus filhos em casa são chamadas de retrógradas, enquanto a desconstrução da família tradicional é celebrada como vitória cultural. Estudantes de direita, simplesmente por pensarem diferente, são hostilizados, silenciados e até agredidos em universidades que se dizem “pluralistas”.
E o que dizer dos movimentos que invadem propriedades, fazem famílias reféns, destroem plantações, matam animais, depredam o patrimônio público e ainda recebem palanque político e financiamento estatal? Nessa narrativa distorcida, são eles os “defensores da democracia”. Já nós, cristãos, conservadores, cidadãos de bem, que trabalhamos, pagamos impostos e lutamos por valores eternos, carregamos o rótulo de “extremistas”.
Não podemos aceitar essa manipulação. O verdadeiro extremismo está justamente em quem relativiza a violência, justifica crimes por conveniência ideológica e tenta calar vozes discordantes por meio do medo e da difamação. O verdadeiro extremismo é impor uma agenda única, sufocar o debate e tratar como inimigo todo aquele que não se dobra às narrativas progressistas.
Eu escolhi a vida pública para servir à minha cidade e ao meu país com coragem e coerência. Sei que isso incomoda, mas não vou recuar. Continuarei defendendo a vida, a família, a liberdade de expressão e a fé cristã como pilares da nossa sociedade. E reafirmo: não somos extremistas por defender o óbvio. Extremismo é a tentativa de criminalizar a verdade e silenciar quem ousa proclamá-la.
A história já mostrou, inúmeras vezes, o preço que se paga quando o mal é chamado de bem e o bem é chamado de mal. Não podemos nos calar. O Brasil precisa, mais do que nunca, de homens e mulheres dispostos a romper o silêncio e enfrentar, com firmeza e esperança, essa batalha pela verdade.