Você, concurseiro ou concurseira, já experimentou a sensação de estar bem preparado para uma prova? Nessas ocasiões, notou os olhares hostis dos colegas de sala que se sentiram ameaçados?
Faço essa reflexão em complemento ao artigo “No final dá tudo certo”, publicado nesta coluna no último dia 9 de outubro. Ao mencionar a palestra que fiz para jovens atletas, levei a eles a mensagem de persistência, mesmo quando são desprestigiados. E citei o exemplo do Dario que, de tanto persistir, fez sucesso no Atlético, no Internacional e na Seleção Brasileira.
A história dele não é muito distinta dos atletas em geral. O que o distingue é a alegria dentro e fora de campo; é a capacidade de “zoar” com o adversário sem ofender; é, enfim, a sabedoria.
Quando ouço as confidências de um aluno ou uma aluna, com desabafos sobre as hostilidades que enfrenta para estudar, são de figuras como ele de quem me lembro. E também me lembro da sua citação eterna: “Não me venha com problemática que eu tenho a solucionática”.
Quando ele disse esta frase, “choveram” críticas. Mas, se a expressão fosse dita por um pretenso intelectual haveria muitos aplausos em reconhecimento à criatividade do neologismo. Bem, foi exatamente isso que o Dario fez.
Mas, como lição para os concurseiros, ele tem outra frase que eu nunca me esqueci. É sobre as criticas que surgem justamente quando o atleta se destaca.
Então, leitor ou leitora, se você já notou o incômodo de algumas pessoas quando percebem o seu firme propósito de estudar, lembre-se desta frase do filosofo do futebol Dario Peito de Aço: “Ninguém atira pedras em árvore que não dá frutos”.
Boa sorte, bons frutos e sucesso nos estudos!