No próximo de 8 comemoraremos o Dia da Mulher. Então, envio antecipadamente os meus cumprimentos a todas as mulheres guerreiras. De modo especial, parabenizo as mulheres que fizeram dos concursos um meio de libertação. Eu me refiro à libertação econômica, que pode vir junto com a libertação de um marido ou companheiro opressor ou violento.
Mas, nestes tempos de Lei Maria da Penha, temos que levar em conta a distinção de caráter entre mulheres (com “m” minúsculo) e as verdadeiras Mulheres (com “M” maiúsculo). É justo que se proteja a parte considerada mais frágil na relação conjugal. Mas algumas mulheres, valendo-se da presunção de verdade das suas alegações, têm abusado dessa proteção.
Até os folhetins das novelas já se prestaram a orientar mulheres a induzirem os juízes a erro. Mas quem aposta nessas alegações acaba se dando mal. Porque os juízes são mais sábios do que se pode imaginar. Cedo ou tarde, eles percebem quem está dizendo a verdade.
Além dos maus ensinamentos novelescos, pode ocorrer de alguém, agindo sem escrúpulos, orientar maliciosamente uma dessas mulheres com “m” minúsculo. E ambas as pessoas (orientanda e orientada) acabarão prestando contas além de suas consciências.
Mas, na imensa maioria dos casos, a Mulher (com “M” maiúsculo) precisa mesmo de proteção e presunção de verdade a seu favor. São essas Mulheres de verdade que devemos homenagear no próximo dia 8.
Para elas, o empenho nos estudos e o sucesso num concurso público abrem os caminhos para a verdadeira libertação.
A todas essas Mulheres de verdade eu desejo bons estudos.