Estudar deve ser, antes de tudo, uma fonte de prazer. Porque, quando alguém não tem contentamento com a aprendizagem no exato momento em que está estudando... eis uma má notícia: o rendimento escolar poderá ser abaixo do satisfatório.
Alunos que entram numa faculdade em busca unicamente de um diploma sofrem muito. Para eles, cada lição... cada aula... cada atividade é um tormento. Podem até conquistar o pretendido diploma. Mas o fracasso profissional é quase certo. Se o abjetivo é passar num concurso, dificilmente terão êxito.
Precisamos aprender a nos deliciarmos com cada nova lição aprendida. Isso se obtém com treino e persistência. Porque tudo que nos dá prazer foi antecedido de treino. É assim com os vícios e é assim com as virtudes.
Agora vejamos um bom exemplo. Que tal você colocar todas as lições em dia? Aceite esse desafio, mesmo que lhe custe boa parte da noite, avançando pela madrugada. Mas não faça isso pensando apenas no diploma a ser conquistado cinco anos depois.
Se você alcançar o status de se alegrar com o aprendizado, esse sacrifício será uma fonte de prazer. Então, persista nos estudos. O prazer de estudar surgirá naturalmente. E eis a melhor notícia: se você mantiver o ritmo diário, em vez de estudar feito um louco às vésperas de uma prova, serão poucas as ocasiões em que realmente precisará estudar noite adentro.
E, para as ocasiões em que um sacrifício maior for necessário, até valerá a pena pensar um pouco nos triunfos que lhe aguardam daqui a alguns anos. Isso servirá de um incentivo a mais. E te levará a superar as dificuldades diante das lições mais difíceis.
Parafraseando-o, eu te digo que “quando o estudo é difícil, o mau aluno desiste; mas o bom aluno segue estudando”.
A todos, desejo os melhores triunfos na vida, que começam com bons estudos.
* Advogado, delegado federal aposentado, mestre em Educação, professor da Faculdade Promove e autor de “Como Passei em 16 Concursos”. Escreve neste espaço às quartas-feiras.