As milhas aéreas, acumuladas por meio de programas de fidelidade de companhias, têm se revelado como uma moeda valiosa para além das passagens (Bao Menglong via Unsplash)
Viajar é uma experiência enriquecedora, mas os custos associados às estadias em hotéis, muitas vezes, podem tornar essa aventura financeiramente desafiadora. Uma solução inteligente, no entanto, tem conquistado viajantes experientes: utilizar milhas aéreas para garantir hospedagens sem comprometer o orçamento. As milhas aéreas, acumuladas por meio de programas de fidelidade de companhias, têm se revelado como uma moeda valiosa para além das passagens.
“Ao invés de gastá-las apenas em voos, os viajantes estão descobrindo que podem transformar suas milhas em noites de estadia nos mais diversos hotéis, proporcionando uma experiência de viagem verdadeiramente memorável”, revela André Brito, fundador do Milhas ao Vivo.
O processo de trocar milhas por diárias em hotéis é mais simples do que muitos imaginam.
“Com parcerias estabelecidas entre companhias aéreas e redes hoteleiras, os viajantes podem transferir suas milhas para programas de hotéis, possibilitando reservas semelhantes às feitas tradicionalmente com dinheiro”, pontua.
O especialista acredita que a utilização de milhas aéreas amplia significativamente as opções de hospedagem, permitindo que os viajantes escolham hotéis de cadeias exclusivas.
“Da elegância de um resort à beira-mar a uma estadia urbana em um hotel na cidade, as milhas proporcionam acesso a uma gama diversificada de experiências”, declara.
Para André, aqueles que desejam aproveitar ao máximo suas milhas aéreas com estadias em hotéis devem seguir algumas estratégias essenciais.
“Acumular milhas de forma consistente, aproveitar promoções e ser flexível nas datas de viagem são apenas algumas das táticas que
podem otimizar a experiência de economizar sem abrir mão do conforto”, relata.
Uma nova perspectiva para as viagens
Segundo o especialista, as histórias de viajantes que conseguiram transformar suas milhas em experiências de hospedagem são inspiradoras.
“Suas narrativas destacam não apenas a economia financeira, mas também o prazer de se hospedar em lugares excepcionais sem comprometer o orçamento planejado para a viagem”, ressalta.
Ao utilizar milhas aéreas de maneira estratégica, os viajantes têm a oportunidade de redefinir suas experiências.
“O acesso a hotéis por meio das milhas não é só uma economia financeira, mas também proporciona uma sensação de luxo e exclusividade que anteriormente poderia parecer fora de alcance”, finaliza.
Milhas aéreas já foram um bom negócio para o consumidor, hoje são vantajosos apenas para bancos e cartões de crédito. Uma tendência nítida nesse última década é o fato de que milhas e programas terem perdido importância e acabam não sendo um bom negócio. Os acúmulos são grandes, principalmente para aqueles usuários de cartões de crédito. As milhas são acumuladas mensalmente, anualmente e por alguns longos períodos. Quando os passageiros tentam utilizar os pontos acumulados, os valores para emissões de passagens aéreas acabam não compensando e os gastos daquilo que foi acumulado em pontos acaba não compensando a emissão dos bilhetes prêmios.
Outros fatores que temos analisado de maneira criteriosa e constante são os chamados aceleradores de pontos. As bandeiras de cartões de crédito, acabam oferecendo aos clientes valores para obtenção de mais pontos com pagamentos extras o que, sinceramente, também não compensa.
Utilizar pontos para emissão de bilhetes prêmio só compensa se os passageiros escolherem alguns destinos não tão concorridos, pra utilizar na baixíssima temporada. Na maioria das vezes, as famílias não podem dispor dessa tratativa e acabem não utilizando esse benefício, porque os filhos estão em calendário escolar e as famílias ainda têm compromissos
profissionais, o que impede de emitirem as passagens prêmio.
As milhas já foram um bom negócio para quem voa constantemente ou para os portadores de cartões de crédito, mas hoje são ótimos apenas para as instituições bancárias e para as bandeiras de cartões de crédito.
* Diretor Executivo da Assimptur