Está em franca efervescência o gravíssimo problema relativo à trama para um golpe de Estado no Brasil, já julgado pelo STF. É lamentável que se tenha de usar estas linhas para ideia tão lastimável. Há inúmeros outros desafios a vencer e levar a nação a uma situação admirável no planeta. O caso do meio-ambiente, por exemplo, mas há também das terras raras em que o Brasil é rico.
Não só a administração pública e os políticos devem cuidar. Em Belo Horizonte. Dom Walmor Oliveira de Azevedo, há dias, comentou o Projeto de Lei 2.159/2021 já aprovado pela Câmara dos Deputados, que nos pode ser altamente prejudicial se precisa “ser sensível a parecer e entendimentos de instituições competentes e éticas. A matéria não se esgota no viés político”.
Diz, ainda, o alto dignitário: “O Projeto de Lei pode escancarar as portas para empreendimentos.... e levar ao flagelo o conjunto da sociedade, sobretudo os mais pobres, os povos originários, em favor do lucro e do desenvolvimento que pode encher os olhos e os bolsos, prejudicando o compromisso com o desenvolvimento integral”.
Refiro-me às terras raras, que fizeram da China a grande potência de hoje, as mesmas que levaram a Rússia de Putin à guerra com a Ucrânia, na qual muitos milhares de seres humanos já perderam a vida. Em Minas Gerais, há 83 municípios com processos minerários em vários estágios. Enquanto isso, o Brasil tinha, em fim de agosto, 2. 2341 processos na espécie.
As “terras raras” são 17 elementos químicos essenciais à indústria moderna. E o chão de Tiradentes foi premiado pela natureza: Esses elementos, toda essa riqueza, têm no Estado os maiores depósitos do país, formando a segunda maior reserva nacional. Nosso estado pode, assim, grande chance de fazer justiça a seu povo com utilização adequada do que aqui se encontra. Mas, é preciso prudência, sabedoria e espírito público.