Manoel HyginoO autor é membro da Academia Mineira de Letras e escreve para o Hoje em Dia

Chuvas no Norte

Publicado em 11/01/2025 às 06:00.

Para começar o ano, os novos prefeitos do país tomaram posse. Vida nova com novas equipes para a gestão incipiente. Em Montes Claros, maior cidade no Norte de Minas e minha terra natal, Guilherme Guimarães, ex-vice-prefeito sucede a Humberto Souto, ainda internado em decorrência de AVC sofrido na noite de 22 de dezembro.

Leio no noticiário do Moc.com, que não nos deixa alheios aos acontecimentos e fatos: oito nomes do novo elenco administrativo foram mantidos, com formulação de algumas pastas e criação de novas secretarias. Chamou-me a atenção que o ato de transmissão do cargo, com o presidente da Câmara Municipal, em lugar de Guimarães Júnior Martins, foi realizado nas escadarias do prédio da antiga prefeitura, prejudicando o comparecimento de público maior em decorrência da chuva que caía sobre a cidade. Bom sinal!

O novo chefe do Executivo foi claro: “Queremos uma cidade inteligente, que consegue aproveitar seus recursos e suas potencialidades para reduzir suas vulnerabilidades. Assim o faremos de forma harmônica. Com harmonia, a gente consegue desenvolver. A guerra só leva ao mal. Mas a harmonia nos leva ao bem”. “Sabemos que no processo eleitoral muitas coisas aconteceram. Porém, temos que esquecer esse período. O partido de todos nós é o povo de Montes Claros. Não teremos problemas com a Câmara de Vereadores, pois nosso ideal é o mesmo: melhorar a vida da população, independentemente da ideologia”. 

Anunciou que trabalhará em parceria com os governos Estadual e Federal, visando captar mais verbas para o município. “Sabemos que vivemos um pacto federativo, o que é fundamental. Precisamos contar efetivamente com o Governo Federal e do Estado, pois a maior fatia dos recursos (públicos) vão para essas, esfera de poder, e as coisas acontecem nos municípios”.

Oportuno lembrar que, quando prefeito de Belo Horizonte, o engenheiro Celso de Mello Azevedo tomou exatamente a iniciativa de iniciar um movimento para redistribuição das rendas públicas, então concentradas principalmente na União, em detrimento dos estados e municípios. Daí, nasceram o Movimento Municipalista Mineiro e, em seguida, a Associação Mineira de Municípios, de que ele foi também presidente. Logo, seria presidente da Associação Brasileira de Municípios, sediada no Rio de Janeiro.

Outro fato: a chuva de MOC, na posse, poderia superar 70%, com temperaturas máximas ligeiramente abaixo dos 30 graus. A estação das águas começou na região em 9 de outubro, podendo prolongar-se por mais 9 dias.

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