O presidente Biden, cauteloso, não deixa de advertir: Qualquer país, qualquer organização, a qualquer pessoa que esteja pensando em aproveitar a ocasião, eu tenho uma frase: “Não faça, não o faça”.
Em verdade, em verdade, vos digo, redige o autor deste comentário: está-se vivendo no Oriente Médio uma situação extremamente grave que até os mais ingênuos ou os mais sabidos reconhecem. Chegou-se ao ponto nevrálgico de não se saber o que acontecerá.
O que está certo é que os Estados Unidos não enviarão tropas à região conflagrada. Para Biden, a ocupação militar de Gaza por Israel seria um erro. Na semana passada, ele foi a Tel Aviv, mas abandonou a ideia de uma reunião com os grupos palestinos árabes. Mesmo assim, segue crendo que há necessidade de um Estado palestino, devendo existir um caminho para sua criação.
Mal compreendido pelo Ocidente também o presidente norte-americano acredita que Israel seguirá as “regras da guerra”, embora não tenha sido esta a atuação do grupo terrorista Hamas. Enquanto isso, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, responde que seu país não tem interesse em ocupar Gaza, mas se mantém determinado a impedir sua sobrevivência para assegurar-se.
Voltou-se a avaliar a posição do Islã em apoio ao grupo Hezbollah, com base no Líbano. Biden destaca que não existem evidências de que o governo iraniano esteja diretamente envolvido no conflito, embora apoie o Hamas e o Hezbollah, este através de suas bases no Líbano.
Mais uma semana se completou no último sábado do início do conflito na turbulenta região. Pode-se constatar que o quadro não melhorou; pelo contrário se tornou mais tenso com o bombardeio de um hospital em região beligerante, há dias. Mais de 500 seres humanos perderam a vida e as partes se negam a confessar autoria do crime.
Os finais de semana são de devoção para os que praticam a religião de Maomé e os cristãos. No entanto, a paz permanece distante e o ambiente sombrio e tenso. Até quando, só Deus saberá. Até uma paz temporária e um acordo de cessar fogo são perspectivas remotas.
Os grupos terroristas não têm interesse ou controle de discutir a paz. No entanto, eles e os palestinos favoráveis às negociações não se dispõem a sentar-se numa mesa. A voz desses segmentos é pela guerra e pelo sangue derramado. É incrível que isso ainda persista. É triste reconhecê-la.