A jornalista Mariana Tokarnia, da Agência Brasil, fez um resumo otimista dos fatos que abalam a América Central, sobretudo as águas do Pacífico e do Caribe, nos dias mais recentes. No entanto, em Kuala Lampur, onde os presidentes Trump e Lula se encontraram, o ambiente era satisfatório e de feliz expectativa.
O executivo brasileiro foi claro: estava à disposição para negociar os desacertos entre a Casa Branca e Caracas. Peremptório, declarou: “O Brasil não tem interesse em que haja uma guerra na América do Sul. A nossa guerra é contra a pobreza e a fome. Se a gente não conseguir resolver o problema da fome e da miséria, como a gente vai fazer guerra? Para matar os famintos? Não dá para entender que tudo seja resolvido à base da bala”.
Os jornais do dia 4 informavam a todo o mundo: o candidato muçulmano Zohran Mamdani foi eleito prefeito da cidade de Nova Iorque. Com 34 anos, ele se tornou o mais jovem em mais de um século e o primeiro chefe executivo muçulmano da cidade. Reuniu mais de 50% dos votos, derrotando o ex-governador Andrew Cuomo, que concorreu como independente, e o republicano Curtis Sliwa.
O noticiarista comentou: “A disputa ganhou projeção nacional, especialmente porque o presidente Donald Trump havia manifestado oposição à sua candidatura. A eleição marca a troca de geração e de visões para Nova Iorque”.
Ninguém sabe onde Trump quer chegar, declarou alguém que diz não ser porta-voz da Casa Branca. A dúvida reside na situação interna e ameaças bélicas à Venezuela, que repercutem em toda a América Latina. Cerca de cem pessoas já foram mortas em ataques a barcos com supostos traficantes na região, agravada com a posição do presidente Gustavo Petro, da Colômbia.