Manoel HyginoO autor é membro da Academia Mineira de Letras e escreve para o Hoje em Dia

O abre-alas

Publicado em 25/06/2024 às 06:00.

Televisões repetem em imagens e sons, a revolta ou a dor dos que conduzem um membro da família para hospitalização e, na recepção do estabelecimento, recebem a desoladora informação: “Não há vaga”. O episódio se torna mais devastador e frequente quando se trata de hospital público destinado ao atendimento via SUS. Lágrimas e protestos que podem chegar à via de fato se registram, exigindo constantemente a ação policial.

Pensando na sucessão desses fatos, realizou-se, em Belo Horizonte, em 7 e 8 de junho, o 1º Congresso Mineiro de Medicina Hospitalar, no teatro da Feluma, organizado e coordenado pelo Capítulo Mineiro da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar. Reuniu representantes dos principais hospitais mineiros e de outros estados para debater, atualizar e compartilhar conhecimentos sobre o modelo  existente no país.

A Santa Casa da capital estava presente e teve dois projetos premiados, desenvolvidos pelo seu Escritório de Gestão de Altas, EGA. O  objetivo era diminuir a permanência do paciente internado, proporcionando alta hospitalar segura e rápida, enfim, contribuindo com o sistema de saúde ao facilitar acesso ao leito.

O segundo projeto apresentava metodologia nova para mitigar o problema da disponibilidade de leitos, simultaneamente resultando em outros benefícios operacionais e financeiros. Neste caso, o EGA funciona na otimização dos processos hospitalares e melhoria na comunicação entre equipes assistenciais e especializadas e suporte administrativo.

Colhi os nomes dos participantes do evento: “André Guimarães, diretor científico da SOBRAMH; Lorena Lima, gerente do Instituto de Oncologia Santa Casa BH; Patrícia Gato, gerente de Governança Clínica da Santa Casa BH; Naiara Arêdes, gerente de Regulação e Fluxos Assistenciais da Santa Casa BH; Raiane Jacinto, coordenadora de Atendimento e Navegação de Pacientes Oncológicos da Santa Casa BH; Ana Paula Mota, coordenadora do EGA Santa Casa BH; Sofia Matoso, médica membra da Comissão Científica da SOBRAMH”.

Graças a esses esforços quase em silêncio, a rede hospitalar filantrópica mineira, Santa Casa – frente – a primeira em idade e número de leitos, vai atendendo a população. Mas, há muito, é claro, ainda a fazer, e devemos dar nossa contribuição para aprimorar e ampliar todos os serviços.

Para o diretor de Assistência à Saúde da Santa Casa BH, Dr. Cláudio Dornas, ao apoiar o desenvolvimento de práticas inovadoras e eficientes, a instituição reafirma sua missão de oferecer saúde de ponta para todos e de liderar pelo exemplo na administração hospitalar. “Os prêmios recebidos no congresso são um testemunho do trabalho árduo e da dedicação das equipes para melhorar continuamente a assistência aos pacientes.”.

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