Quer se queira ou não, o prelúdio da campanha eleitoral de 2022 está em pleno andamento. Mais do que isso, em efervescência, embora falte mais de um ano para o pleito, que possivelmente será caracterizado pelo que ora se observa: polarização.
Não é o melhor caminho evidentemente, considerando as circunstâncias da época: da que ainda atravessamos, com o espectro da pandemia circulando por todos os ambientes, lembrando o do pai do príncipe Hamlet na notável tragédia de Shakespeare. As palavras do velho rei assassinado pelo irmão no castelo de Elsinore, na Dinamarca, valem como uma advertência aos que vivem os dias presentes.
O mundo de hoje está estigmatizado pelas vítimas da pandemia – os que já não estão entre nós, os inúmeros que ainda partirão para a viagem sem volta, os que sofrerão as mazelas da hora lúgubre que ainda vivemos.
Não é uma tragédia unicamente do Brasil. Todas as nações, ricas e pobres, do mundo ocidental ou oriental, passam por dias que exigem ponderação e disposição para reverenciar os entes perdidos, sem perder a consciência de que se há de enfrentar problemas e preparar-se para construção de um novo tempo.
Por aqui, a presidência da República já é disputada, por enquanto nas reuniões de que tanto gostam os que se devotam à política, mas também indispensáveis ao porvir. É indispensável que se pense que estamos laborando mais para nossos filhos e para futuras gerações.
No Brasil, um dos nomes falados é o do mineiro Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que tem em Juscelino o seu modelo. Declarou ele: “Na minha opinião foi o maior político da história brasileira. E, orgulhosamente, um mineiro. (JK) pautou-se pela ética, pela decência e pela ideia de desenvolvimento do Brasil. Trouxe a interiorização, industrializou o país e abriu o Brasil para o mundo com uma lógica muito inteligente. Ele fez o que fez como prefeito de BH e presidente da República: a Pampulha e, depois, Brasília. Juscelino Kubistchek deve ser sempre lembrado, cultuado, e seu exemplo sempre sentido pelos que estão na política. Temos que ter um guia. Nosso guia político, em Minas Gerais, na minha opinião, deve ser Juscelino Kubitschek”.