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“Ser evoluído é transbordar poder e sabedoria e oferecê-los gratuitamente, nunca infligindo dor nem sofrimento aos outros” ... Filósofo Nietzsche.

Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes livros e filmes sobre as Guerras Mundiais.
Eles me levaram até a Suíça do ano de 1931, onde fui recebido por Erich Maria Remarque, a quem fui logo pedindo: Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.
-Faça a paz, não faça a guerra – cultive a tolerância e o respeito ao que é diferente, pois ser diferente não é ser melhor, nem pior, é apenas ser diferente.

Remarque, um dos maiores escritores alemães de todos os tempos, é o autor do livro “Nada De Novo No Front”de 1928, que inspirou o premiado filme realizado por Daniel Dreifuss, produtor de cinema com raízes belo-horizontinas.

A história conta a saga vivida por Paul Bäumer, um jovem que falsificou a assinatura dos pais para combater na Guerra pelo exército alemão ao lado de seus colegas de classe, todos recém-saídos da fralda.

Instigado por líderes que jamais estiveram na frente de batalha, Bäu<CW-6>mer viu seu idealismo se derreter e se transformar em pânico e pavor após tomar um tiro que atravessou o seu capacete, no primeiro minuto de combate.

Obrigado a lutar, ele se arrastou junto com outros combatentes por trincheiras sujas de lama e de sangue, pulou cadáveres abandonados pelo caminho, presenciou restos humanos pendurados em arames e se esquivou de bombas que nem louco.

Ao lado de amigos entre eles Kat, ele experimentou momentos de sede, fome, sono, alienação temporária e exposição a gases venenosos.

Do outro lado da batalha, de dentro de um vagão-restaurante na cidade francesa de Compiègne, o chefe da delegação alemã Matthias Erzberger assinava o armistício (acordo de paz) que pôs fim à guerra, exatamente às 11h do dia 11/11 de 1918.

Neste exato instante, o candidato a herói Bäumer foi morto em uma emboscada, sem poder celebrar o fim daquela que deveria ser a primeira e última guerra, mas que acabou servindo de lenha para incendiar o poder de Hitler, abrindo espaço para a Segunda Guerra Mundial, algo que até hoje nem Freud conseguiu explicar.

*Palestrante, Consultor e Fundador do Blog do Maluco.