Idosa de 93 anos foge de casa e é vista perambulando por uma rua familiar de Paris

Publicado em 08/06/2024 às 06:00.

Mauro Condé*

“O riso é a menor distância entre duas pessoas”... humorista dinamarquês Victor Borge.

Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes comédias disponíveis no streaming do Cine Belas Artes.

Elas me levaram para a Bélgica, onde fui recebido por Fiona Gordon, a quem fui logo pedindo:

Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.

- Ria sempre ... ria o máximo que puder ... o riso é uma das mais altas manifestações psíquicas que ajuda o homem a enfrentar as suas maiores adversidades.

Fiona é a diretora e principal atriz do filmaço “Perdidos em Paris”.

Você tem medo de envelhecer e ser perseguido por seus fantasmas de uma vida inteira?

Pois é, Fiona interpreta uma canadense que mora próximo do Pólo Norte e que recebe uma carta com um pedido de socorro de uma tia de 93 anos, solitária que vive há muito tempo longe da família em Paris.

Lá pelas tantas do filme, aparece toda encharcada, dos pés à cabeça, dentro da embaixada canadense em Paris, pedindo ajuda para emitir um novo passaporte de emergência, depois de ter perdido sua mochila com roupas, documentos, carteira com cartões e dinheiro.

Um pouco antes disso, ao desembarcar em Paris e não encontrar a tia, ela sai desesperada pelas ruas da cidade à procura de pistas da desaparecida.

Só que, no caminho, ao fazer uma pose para foto, ela se desequilibra de uma ponte e afunda pelas águas do Rio Sena adentro.

Consegue voltar à superfície, mas sem a sua mochila.
À tarde, no Consulado, recebe como cortesia um ticket refeição para o jantar daquela noite.

Sai andando e encontra um restaurante, onde ao entrar, o destino a coloca frente a frente com um rapaz, sem teto e sem noção, em festa comendo, bebendo e distribuindo fartas gorjetas.

Fiona fica de queixo caído ao perceber que ele usa sua blusa amarela de estimação e carrega sua mochila vermelha, com a bandeira do Canadá na ponta e gasta sem dó o dinheiro que tirou da carteira dela.

Ele tinha acabado de pescar a mochila nas margens do Sena.
O filme continua com vários encontros fortuitos entre eles, até que ela aceita a insistente ajuda dele para tentar localizar a tia desaparecida.

E para minha surpresa, a velhinha é vista caminhando em direção à Torre Eiffel, por uma rua de nome surpreendente e familiar ... a Rue de Condé ... rs.

* Palestrante, Consultor e Fundador do Blog do Maluco

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