O dia em que o ódio aprisionou o amor

Publicado em 18/03/2023 às 07:00.
 (Rawpixel.com/Freepik)

(Rawpixel.com/Freepik)

Certa feita o amor se viu enclausurando pelo ódio. Foi tudo muito de repente. Quando o amor se deu conta, já estava em cárcere e vivendo os seus piores dias. 

A esperança, incansável como sempre, buscava encontrar o amor em todas as possibilidades. Nenhum sinal. 

Até que,  em dado momento,  o destino apontou para determinada direção e fez com que a esperança visse, no olhar do ódio, o amor aprisionado. 

A fé também fez coro com a esperança e dedicou toda sua energia para que o amor fosse libertado. 

Todavia, o ódio estava irredutível, não queria conversa e seguia tomando cálices de veneno para nutrir suas guerras sem razões. 

Foi quando, em conexão com a fé e, sob os olhares da esperança, o amor percebeu que nada poderia prendê-lo, tampouco o ódio. 

O amor incandescente de fé e esperança viu-se em todos os lugares simultaneamente. Foi como o sol que, através dos seus raios celestiais, atinge a todas as criaturas, independente de suas razões e convicções. 

O amor percebeu que o ódio pode gerar uma cortina de fumaça e até entorpecer, mas nada pode bloquear o amor quando ele quer ser livre. 

O amor não pode ser aprisionado, tampouco aprisiona ninguém. Se prende... pode ser tudo,  menos amor.

* Tenente-Coronel Chefe do Centro de Jornalismo da PMMG

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por