O ano já começou, mas, culturalmente, é após as férias e o Carnaval que emocionalmente entendemos o início dele. E para termos um bom desenvolvimento precisamos colocar os planos em prática. Para isso, algumas atitudes são fundamentais. Tais como: Pensar menos e agir mais: precisamos planejar nossas ações, mas temos que agir intensamente mais. Muitas vezes, não colocamos nossa idealização em prática por preguiça ou por medo. Tememos fracassar. Em razão disso adiamos a realização do sonho. Afinal, enquanto o plano está em mente, ele sempre será um sucesso.
Nutrir boas emoções: até pouco tempo falava-se apenas de toxinas que acumulavam em nosso corpo através da má qualidade da alimentação. Atualmente, é sabido que nossas emoções interferem tanto ou mais em nossa saúde. Precisamos desenvolver, através da consciência maior, a competência para lidar, em docilidade e resignação, com as dores que a vida forçosamente nos impõe.
Livrarmos do sentimento de culpa: A culpa é uma das emoções mais negativas. Ela nos aprisiona a uma autopunição que não serve para nada a não ser para garantirmos, equivocadamente, para nós mesmos, que somos uma pessoa boa. A culpa é injusta e impiedosa; não distribui o débito a todos os devedores, ao contrário, atribui a uma única pessoa o peso de toda a dívida. Não sentir culpa nenhuma nos torna indiferentes ao outro. O ideal é fazermos um balanço da nossa conduta e aprendermos com o erro.
Esquecer as mágoas: guardar mágoa é não conseguir se libertar do passado. Uma prisão que mantém viva a conexão com quem, por vezes, nem se lembra mais do prejuízo que causou. Ou seja, é um sentimento que prejudica apenas quem sente. É um dreno de energia psíquica, além de fonte constante de amargura. Mais inútil, impossível. A vida melhora substancialmente quando praticamos o perdão a nos mesmos pelos nossos equívocos cometidos. Perdoar não é esquecer. É conseguir transformar as lembranças em memória fria, de forma a não permitir que aquele sentimento nos cause emoção.
Domar a reatividade: se avaliarmos de maneira mais profunda, a maior parte das nossas reações negativas está ligada à ofensa que nosso ego sente quando é contrariado. Um sentimento de indignação é acionado cada vez que nosso ego é ferido. A palavra “ego”, nesse caso, é usada para referir à importância demasiada que damos a nós mesmo. Quanto maior o ego, maior a intolerância a frustração e, portanto, maior a ofensa e a reatividade. Quem vive comandado pelo ego, passa uma impressão de forte, mas isso não é verdade. Forte é conseguir dominar aquilo que nos domina.
Não reclamar das circunstâncias: queixar-se é um mau hábito que pode se tornar um traço marcante da personalidade de uma pessoa. O “reclamão” é um indivíduo negativo e mau humorado que geralmente não faz nada para mudar e ainda se coloca na condição de vítima. Reclamar é uma maneira de se vitimizar. Além de não resolver a vida de quem pratica, ainda pesa para quem convive, pois alguém acaba pagando o preço dessa negatividade.
Melhor que reclamar é realizar, enfrentar os problemas, reagir, ir à luta e poupar os ouvidos alheios. Isso não significa que devemos fingir que está tudo bem. É importante enxergar a realidade, mas igualmente importante é ter atitude para resolver o problema.
Seis atitudes possíveis que farão toda diferença em nosso ano.