Alemanha, França e Reino Unido convocaram os embaixadores egípcios em seus respectivos países para discutir a onda de violência que tomou conta do país do norte da África. Segundo o Ministério da Saúde do Egito, o número de pessoas mortas nos conflitos ocorridos ontem entre policiais e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi já chegou a 525.
A onda de violência teve início quando a polícia do Cairo tentou desfazer dois acampamentos de manifestantes a favor de Morsi, que foi derrubado do poder em 3 de julho, e logo se espalhou para outras partes da capital e outras cidades do país. Em resposta aos "sangrentos" incidentes, a Dinamarca informou que suspendeu a ajuda oferecida ao país do norte da África.
A Dinamarca tem dois projetos em colaboração direta com o governo egípcio e com as instituições públicas, "e agora eles estão sendo suspensos", disse o ministro da ajuda ao desenvolvimento, Christian Friis Bach, ao jornal Berlingske.
"Esta é uma resposta aos acontecimentos sangrentos e a direção lamentável que tomada pelo desenvolvimento da democracia" no Egito, acrescentou. A ajuda da Dinamarca nos dois projetos equivale a cerca de 30 milhões de coroas (US$ 5,3 milhões).
Friis Bach também pediu que a União Europeia examine a sua ajuda para o governo do Cairo e disse ao jornal que a Dinamarca pretende suspender sua contribuição para a UE em projetos de financiamentos no país do norte africano. Fonte: Dow Jones Newswires.
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