Para Cabral, caso Amarildo virou bandeira contra pacificação de favelas

Folhapress
15/03/2014 às 17:16.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:39
 (Tânia Rêgo)

(Tânia Rêgo)

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que a opinião pública fez do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza "uma bandeira" contra a política de pacificação das UPPs.  A afirmação foi feita durante a inauguração da estação de metrô Uruguai, na Tijuca (zona norte do RJ), na manhã deste sábado (15). "Sempre ouvimos de alguns setores da população um questionamento sobre a pacificação, e agora tentam levantar a bandeira social contra a política de pacificação", afirmou ele, se referindo às Unidades de Polícia Pacificadora.    E questionou: "Quer dizer, é melhor continuar com as comunidades sem nenhuma estrutura, como muitas ainda não têm, e com o fuzil do poder paralelo? Ou é melhor ter a polícia presente garantindo segurança ao cidadão de bem?", perguntou o governador.  Mesmo com a contabilização de 11 policiais mortos em serviço ao longo de cinco anos de UPPs, Cabral afirmou que as polícias militar e civil estão cada vez mais motivadas a seguir com o projeto pacificador.    "Estamos vendo uma tentativa do crime organizado de nos intimidar. Temos uma polícia militar e civil fortes, por isso eu garanto à população do Rio de Janeiro que não vamos retroceder", declarou.

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