(Samuel Costa)
Apesar dos confrontos entre manifestantes e a Polícia Militar nos três jogos que Belo Horizonte recebeu na Copa das Confederações, a imagem da capital mineira não ficou arranhada no mundo. A afirmação é do secretário de Estado Extraordinário da Copa em Minas Gerais, Tiago Lacerda.
Para ele, ações de vandalismo são ruins em qualquer situação, em qualquer lugar do mundo. Entretanto, a organização dentro dos limites de segurança do Mineirão e também nos hotéis que abrigaram as seleções que estiveram na capital foi muito elogiada.
O principal local onde houve embates e cenas de vandalismo e violência sempre foi o cruzamento entre as avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, a cerca de um quilômetro do Gigante da Pampulha. Entretanto, a última quarta-feira, quando o Brasil venceu o Uruguai, por 2 a 1, foi o dia em que a visibilidade de Belo Horizonte no mundo alcançou o ápice nesse torneio.
No primeiro jogo que o estádio recebeu, no dia 17, entre Taiti e Nigéria, houve confronto com manifestantes, assim como no segundo, Japão x México, no sábado. Já as imagens mais fortes foram registradas na quarta-feira, quando a maior parte da imprensa estava em Belo Horizonte para cobrir a semifinal da competição.
“A obrigação que tínhamos era de garantir a segurança de manifestantes e também de quem estava no Mineirão. Nos comprometemos com isso, em acordos internacionais”, afirma Lacerda, ressaltando que esse objetivo foi cumprido.