Para treinador, Brasil não precisa se reinventar após chocolate no Mineirão

Álvaro Castro e Wallace Graciano - Hoje em Dia
08/07/2014 às 20:25.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:18
 (Jefferson Bernardes)

(Jefferson Bernardes)

Questionado sobre a campanha do Brasil na Copa do Mundo, Felipão acredita que o futebol brasileiro está no caminho certo e descartou visões mais radicais de mudanças. Para o comandante canarinho, o Brasil não está atrasado e acredita que este time será a base para a próxima Copa do Mundo, que será disputada na Rússia em 2018.   "Não concordo (que estamos atrasados). Se o México teve boa qualidade, empatamos. Contra o Chile, empatamos. Contra a Colômbia, ganhamos. Não é isso. O que aconteceu, é muito diferente do que temos e jogamos. Até o primeiro gol da Alemanha, éramos melhores. Após o primeiro gol, houve um descontrole. Não era uma situação normal. Após o 5 a 0, tentamos arriscar. Não estamos atrasados taticamente. Nem eles sabiam como isso aconteceu. Eles sabem que enfrentaram uma boa seleção", analisou.   Para o treinador, o momento de derrota não é de se reinventar. Dos 23 jogadores, 15 possuem menos de 30 anos e estarão com idade compatível com o perfil dos jogadores brasileiros que comumente são convocados para a disputa dos Mundiais. Para Felipão a questão passa pela qualidade dos adversários. O Brasil deixa a Copa com três vitórias, dois empates e uma derrota.   "Se reinventar por quê perdeu? Dessa equipe que está aí, 12, 13 jogadores estarão em 2018. Essa equipe alemã, jogou o mundial de 2010. Dessa equipe aí, 12 jogadores estarão na Rússia. É a pior derrota, é catastrófica, mas o mundo segue", completou.   Apagão   Para Felipão, o time se perdeu com o bom rendimento dos alemães logo no começo da partida.  Como uma Blitzkrieg (guerra-relâmpago, técnica de batalha usada pelos germânicos durante a Segunda Guerra Mundial), os comandados por Joachim Löw abriram 5 a 0 m apenas 29 minutos de jogo..   "Senti que estava perdida no terceiro, quarto, quinto gol. Tentamos motivar para jogar pelo ou menos pelo orgulho. Com aproximação, tentando fazer um ou dois gols. Entramos duas ou três vezes dentro do gol durante o segundo tempo. A gente poderia ter feito um ou dois gols e serenar um pouco. Como não fizemos e eles aumentaram para seis, arrebentou o emocional", admitiu.

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