A 13ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em Campinas (SP) reuniu cerca de 13 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar, e foi pacífica. Não houve depredações ou saques às lojas no Centro da cidade, como ocorreu em outras manifestações nas últimas semanas. Com o tema "Por baixo da pele somos todos iguais", a manifestação atraiu também crianças, famílias, e grupos de jovens.
A estudante Elen Amaral, de 23 anos, afirmou que participava da Parada Gay pelo teor político do evento e contra a "cura gay", referindo-se ao polêmico projeto de lei do deputado Marco Feliciano (PSC) que se aprovado permitirá aos profissionais de saúde participarem de terapias para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença. "A Parada Gay é um manifesto, que reúne diferentes classes, para se divertir e também protestar. Temos que divulgar a homossexualidade, mostrar como forma natural", disse Elen.
O desfile começou às 14h30, com concentração em três diferentes locais desde às 10 horas: Avenida Campos Sales, Rua José Paulino e Largo do Rosário. Segundo os organizadores do evento, ano passado cerca de 120 mil pessoas participaram da Parada Gay de Campinas, que este ano teve três trios elétricos. Com o evento, o trânsito da região central foi desviado e 42 agentes de mobilidade foram deslocados para o local. A concentração final ocorrerá no largo do Rosário, onde haverá apresentações musicais com DJs, música ao vivo e shows de drag queens até as 22 horas.
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