Passageira colombiana fratura a coluna em voo da TAM atingido por turbulência

Aguirre Talento - Folhapress
02/09/2013 às 18:55.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:34

FORTALEZA - Uma das passageiras que estava no voo da TAM que passou por uma turbulência e deixou 15 feridos na madrugada desta segunda-feira (2) sofreu uma fratura na coluna. O avião que vinha de Madri para Guarulhos (Grande São Paulo) precisou fazer um pouso de emergência em Fortaleza.

De acordo com o Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), uma tomografia feita pela manhã detectou a fratura na coluna da colombiana Tatiana Roncancio, 32. Segundo a assessoria do hospital, apesar disso ela está conseguindo mexer os membros do corpo, inclusive as pernas. Tatiana também teve uma luxação no cotovelo.

Ela e outra estrangeira, a peruana Graciela Aguilar, 52, são os únicos dos 15 feridos que ainda permaneciam internados durante a tarde. Graciela também teve um trauma cervical, mas os exames não apontaram fratura na coluna.

Segundo a assessoria do hospital, elas se chocaram contra o teto do avião no momento da turbulência. O voo JJ8065 partiu às 18h11 (horário de Brasília) da Espanha e deveria chegar ao aeroporto internacional de Guarulhos às 4h55. Segundo relatos de passageiros, a turbulência ocorreu por volta de 1 hora, em região próxima à linha do Equador.

A TAM informou que, dos 15 feridos, três eram tripulantes da aeronave. Os demais eram passageiros.
Na aeronave estavam 168 passageiros e 16 tripulantes. Desses passageiros, 121 já embarcaram novamente para São Paulo em outro voo da TAM, o JJ9362, que saiu de Fortaleza por volta das 13h30. Os demais se destinavam a Fortaleza ou voltaram por outros voos, diz a TAM.

Passageiros ouvidos pela reportagem afirmam que a turbulência foi muito forte e de rápida duração, mas suficiente para que pessoas fossem arremessadas contra o teto do avião. Houve uma leve queda e o avião balançou com força.

O advogado Ricardo Ramires, 33, conta que "o céu estava limpo" no momento da turbulência. "Pelo que vi, não estava nublado, não tinha tempestade, nada disso. Simplesmente foi uma coisa repentina", disse. "Foi muito rápido, eu estava meio adormecido, não parecia que a gente estava em uma zona de turbulência. Teve uma quedinha pequena e de repente um estrondo, acho que foi mais das coisas que bateram. As pessoas que estavam sem cinto acabaram se machucando porque bateram no teto", lembra Ramires.

Em nota, a TAM afirmou que "lamenta o ocorrido e está prestando a assistência necessária a seus passageiros e funcionários".

Especialistas alertam que o ideal é que passageiros mantenham os cintos de segurança atados no maior tempo possível da viagem.

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