Pauta cheia

05/09/2017 às 00:07.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:25

Por causa do feriado de Independência, na quinta-feira, a agenda de trabalho no Congresso Nacional foi intensa nessa segunda-feira. Pela manhã, na Câmara dos Deputados, houve debate na comissão de Minas e Energia sobre a agilidade da regulamentação dos garimpos na região do município de Itaituba, no Pará; a comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática participou do Simpósio de Tecnologias Nucleares, e a comissão Externa debateu sobre a situação das emergências dos hospitais federais no Rio de Janeiro. À tarde, a pauta teve como item único a reforma política (PEC 282/16), que acaba com as coligações partidárias para as eleições proporcionais e cria uma cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV.
 
Sem interrupção
Mesmo com o feriado, a agenda no Congresso será intensa até as 13h de amanhã. Os líderes partidários reuniram-se na segunda-feira para discutir os trabalhos durante a semana e o presidente interino da Câmara, André Fufuca, confirmou que vai manter a agenda de votações do plenário, inclusive antecipando as sessões que seriam realizadas na quinta-feira.
 
Um ano depois
Um ano atrás, com o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, a atenção do mundo estava voltada para o Congresso Nacional brasileiro. Mais de 1.500 profissionais de imprensa de 14 países foram credenciados para acompanhar de perto o processo que culminou com o impedimento da presidente e ascensão do vice, Michel Temer, ao cargo máximo da nação. De lá para cá, o país se manteve nas manchetes dos jornais de todo mundo, infelizmente, com notícias cada vez mais negativas, devido ao agravamento da crise e os escândalos de corrupção que têm pautado a rotina da política brasileira.
 
Rota do narcotráfico
O Distrito Federal entrou de vez para a rota do narcotráfico. A quantidade de entorpecentes apreendidos pelas forças policiais no primeiro semestre deste ano foi o dobro da recolhida há dez anos. A relação do narcotráfico com outros crimes, como furtos, roubos, receptação e latrocínio, também deixa sua marca na capital federal, especialmente nos municípios do entorno. De acordo com dados do Atlas da Violência, que mapeou homicídios no Brasil em 2015, os municípios goianos de Novo Gama e Luziânia aparecem, respectivamente, em 20º e 21º no ranking dos 30 mais violentos do Brasil.

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