Continua Valendo

PBH desmente que dinheiro não será mais usado nos ônibus para pagamento de passagens

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
21/03/2023 às 20:11.
Atualizado em 21/03/2023 às 20:30

A Prefeitura de Belo Horizonte esclareceu nesta terça-feira (21) que o uso de dinheiro dentro dos ônibus para pagamento de passagem continua valendo. Nesse sábado (18), a PBH aprovou mudança no sistema de cobrança para incluir métodos digitais, como cartão por aproximação e Pix.

A Prefeitura explicou que, na lei publicada no Diário Oficial do Município (DOM) não há proibição de pagamento em dinheiro dentro dos coletivos da capital. Esse método ainda será válido, mas o passageiro terá opções como cartões de crédito e débito, incluindo por aproximação, QR Code e Pix.

Embora a legislação não impeça o pagamento em dinheiro, a expectativa da PBH é que diminua gradativamente até que não seja mais adotado pelos usuários do transporte.

O objetivo da lei aprovada no sábado é proporcionar melhorias, avanços tecnológicos e novas opções de pagamento da tarifa do transporte coletivo, de acordo com a Prefeitura.

As concessionárias terão que apresentar um projeto-piloto do novo sistema de bilhetagem eletrônica em até 90 dias.

Projeto em andamento
Nesta terça, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que, juntamente com a BHTrans, está providenciando um projeto-piloto para adequar e criar novos postos de venda de cartões BHBus, buscando atender ao maior número de regiões da cidade.

No texto aprovado pela PBH há a informação de que o BHBus terá de ser integrado aos ônibus intermunicipais, centralizando todas as passagens em apenas um cartão. Atualmente, o passageiro da capital que precisa viajar para cidades da Grande BH tem de usar o cartão Ótimo.

Sobre essa integração, o Setra-BH afirmou que não é algo simples de ser executado, já que contempla dois sistemas diferentes. Mas a expectativa é que haja uma conversa com a BHTrans e com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) para viabilizar essa funcionalidade.

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