GREVE NA EDUCAÇÃO

PBH faz proposta a professores, mas barra novo reajuste e ameaça descontar dias parados

Nova assembleia da categoria nesta sexta-feira vai analisar

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
22/02/2024 às 19:35.
Atualizado em 22/02/2024 às 20:30
 (Pixabay / Divulgação)

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A novela envolvendo a negociação entre servidores da educação e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ganhou mais um capítulo. Nesta quinta-feira (22), o Executivo fez nova proposta aos profissionais, mas sem alterar o reajuste salarial, principal demanda da categoria. Uma assembleia está marcada para esta sexta-feira (23). Os professores estão em greve desde 15 de fevereiro.

Entre as alterações propostas, a previsão em lei para que horas de aperfeiçoamento sejam consideradas como requisito de progressão por escolaridade e triplicar o número de licenças para mestrado e doutorado.

A proposição de reajuste salarial se manteve em 8,04%, sendo 4,03% em agosto, 1,82% em novembro e 2% em dezembro. Segundo a prefeitura, esse é o limite orçamentário. 

Punições

No último dia 17, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou o retorno imediato das aulas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, além de descontos dos dias não trabalhados devido à suspensão das atividades.

A PBH informou que cumprirá a determinação do TJMG, com responsabilização dos professores em greve e descontos dos dias faltosos. A ausência também implicará na contagem de tempo, o que impacta na aquisição de estabilidade, progressões, quinquênios, licença-prêmio e aposentadoria.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede) informou que vai analisar a proposta durante a assembleia desta sexta-feira (22).

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