Um pedido de prisão temporária contra o pai e a madrasta de Emilly Ketlyn Ferrari, desaparecida há quase 60 dias, em Rio Pardo de Minas, no Norte de Minas Gerais, foi negado pela Justiça. A informação foi divulgada pela advogado da família da criança, Diogo Emanuel Domingos. De acordo com o defensor, a solicitação foi feita pelo delegado responsável pelo caso, Luiz Antônio do Nascimento, e não aceita pelo juiz na última semana. Ainda segundo Diogo Emanuel, a motivação do pedido de prisão temporária foi o fato de algumas testemunhas afirmarem ao delegado Luiz Antônio que estão se sentido ameaçadas pelo pai e a madrasta de Emilly. Entretanto, conforme o defensor, o juiz entendeu que essas ameaças não estariam sendo feitas de forma direta e, assim, não há necessidade da prisão dos suspeitos. Ao ser questionado sobre a solicitação feita pelo delegado, que ainda não havia sido divulgada à imprensa, Diogo Emanuel ainda revelou que entende que a mesma quer dizer que o pai de Emilly e a companheira dele estão sendo investigados pelo delegado como os principais suspeitos do desaparecimento da criança. A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com o delegado, mas ele afirmou que prefere não se pronunciar mais sobre o andamento do caso. Entenda o caso Emily Ketlem, que possui Transtorno de Déficit de Atenção (T.D.H.), desapareceu enquanto brincava na porta de casa, no dia 4 de maio deste ano, por volta das 17 horas, na avenida Padre Eurácio Giraldi, bairro Cidade Alta. Atualmente, os pais da criança são separados e, no dia do sumiço, o pai havia deixado a menina na casa da ex-mulher por volta das 15 horas. Em seguida, viajou para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia. Desde então, a criança não foi mais vista. Na data, um carro preto teria sido visto rondando a residência da família.