(Gustavo Aleixo / Cruzeiro)
O diretor executivo do Cruzeiro, Pedro Martins, criticou as dívidas feitas por gestões passadas do clube em uma publicação do GE nas redes socias. O diretor ressaltou a irresponsabilidade da falta de pagamento a diversos credores, dentre eles, o Pyramids, do Egito, pela compra do jogador Rodriguinho, em 2019, que tem prazo de vencimento na quinta-feira (23). “A construção do Cruzeiro do futuro está diretamente atrelada à gestão de problemas e irresponsabilidades do passado. Tão combatido, jamais vencido!”, postou o diretor.
Em novembro do ano passado, Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF Cruzeiro, revelou que estava conversando diretamente com o presidente do time egípicio para conseguir encontrar um denominador comum e quitar a pendência herdada, evitando assim, um transfer ban, o que o impediria de registrar novos jogadores até a quitação do valor.
"A gente tem uma dívida com o Pyramids, do Egito, de US$ 6 milhões (R$ 31,8 milhões) que a gestão, não sei qual foi que fez, não pagou. Compraram o Rodriguinho e não pagaram, deixaram essa herança aí para mim. A gente está negociando com ele (presidente do Pyramids) para não chegar um transfer ban", disse Fenômeno em entrevista ao jornalista Jaeci Carvalho.
Olhando para o elenco atual e com o foco de reforçar a equipe para o Brasileirão, o gestor precisará efetuar pagamento o quanto antes para evitar a punição, já que a janela de transferências para o Brasil se fecha no dia 4 de abril.
No dia 14 do mesmo mês, o time celeste estreia na série A contra o Corinthians, em São Paulo. Caso não pague a dívida a tempo, o Cruzeiro só poderá registrar novos contratados no período de 3 de julho a 2 de agosto, quando reabre a segunda janela do ano.
No atual elenco, a posição mais carente é a de zagueiro após o técnico Paulo Pezzolano perder Eduardo Brock para o futebol paraguaio. Atualmente, o comandante conta com Neris, Reynaldo e Lucas Oliveira, como jogadores de origem.
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