Perspectivas de um polígono ferrífero do Norte de Minas

Jornal O Norte
20/10/2009 às 08:52.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:14

Nágila Almeida


Colaboração para O NORTE

A existência da riqueza mineral no Norte de Minas é sabida por todos. Especialmente o minério de ferro contido na poligonal que envolve os municípios de Rio Pardo, Grão Mogol, Riacho dos Machados, Salinas e Porteirinha. Há alguns anos, o empresário Jamil Habib Curi divulga a potencialidade mineral de Rio Pardo de Minas, onde se concentram os maiores volumes de minério. Porém, a Vale, detentora há anos (desde 1974) de uma jazida nessa área norte mineira, anuncia o investimento de 9,5 bilhões em Minas Gerais, especificamente nos municípios de Itabira, Itabirito, Santa Bárbara e Caetés.

- Bem que poderia incluir o Rio Pardo de Minas, trabalho que poderá ser feito pela laboriosa bancada Estadual e Federal, Prefeituras, entidades de classe e Sindicatos da Indústria Extrativa, afirma Curi. Em Rio Pardo de Minas, são realizados os estudos mais avançados para a concretização do início de exploração desta grande riqueza.

Jamil Curi diz que - o minério poderá mudar o cenário econômico da região, despertando uma nova vocação setorial que expandirá as ofertas de bons empregos, renda, empreendedorismo, cultura, educação, saúde e acima de tudo esperanças, ao invés de frustrações. É a criação de oportunidades novas para os trabalhadores da sua própria terra, no exercício dos próprios talentos em seu habitat natural.

Os estudos indicam que as reservas de minério de ferro do Norte do Estado estão entre as maiores do mundo, com a estimativa de concentração de 10 bilhões de toneladas, podendo ser comparadas com as jazidas do quadrilátero ferrífero mineiro, que abrange a região metropolitana e municípios do Vale do Aço como João Monlevade e Itabira.

- Já está consagrada a viabilidade técnica, econômica e financeira do projeto. A qualidade do minério e o volume expressivo estimulam o investimento de empresas determinantemente interessadas no negócio. O projeto é viável, inclusive, no mercado comprador ativo e latente, cada vez mais programado no consumo do minério bruto ou na sua transformação siderúrgica. Haja vista, a disponibilidade do nosso próprio carvão, do manganês e o quartzo. Com a combinação dos elementos ferro, carvão, manganês e quartzo, temos o produto transformado em  “ ferro gusa” para agregar valor aos minérios, que por um fenômeno da natureza se afloram no meio destas nossas reservas ferríferas.

Jamil Curi, frisa ainda, que quando diretor do INDI, testemunhou com ufanismo o interesse do governo de Minas pelo avanço deste programa que consta das metas do projeto estruturador de promoção de investimentos e inserção regional:

- Precisamos assumir o compromisso de divulgar fartamente em todas as oportunidades escrita, falada, televisionada, em prosa e verso o designativo Polígono Ferrífero do Norte de Minas, pois este é o anúncio de uma grata surpresa.

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