Levantamento do professor de Varejo Daniel Plá, da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que o comércio de todo o país perdeu R$ 15 bilhões desde o início dos protestos, em junho. Esse valor corresponde ao que não foi vendido no período. Deixaram de ser arrecadados R$ 4,5 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais. Os dados dizem respeito às compras por impulso, sob emoção. "É a compra não planejada, que afeta, principalmente, bares e restaurantes. A compra planejada, de uma geladeira ou de uma televisão, não entra nesse cálculo porque pode ser feita em outro momento", afirma.
As empresas brasileiras também gastaram R$ 70 milhões em segurança adicional - o que inclui contratação de pessoal e compra de tapumes para proteção. A estimativa é de que 30 mil empresas compraram compensados. "As perdas não foram só pelas depredações e passeatas. Houve também alarmes falsos, quando o comércio fechou mais cedo por boato de passeatas. Isso aconteceu em Belém, Fortaleza e Brasília, por exemplo", afirmou.
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