Petra, a cidade perdida

Ela permaneceu escondida do mundo ocidental por mais de 700 anos. Chegou-se a imaginar, nos séculos 17 e 18, que ela não existiria mais, ou mesmo que seria apenas uma lenda. Mas quando, em 1812, o explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt descobriu suas ruínas, encravadas nas montanhas de Jebel al-Madhbah, na Jordânia, o mundo ficou sabendo: Petra existe. Nunca deixou de existir. Apenas ficou ali, isolada, recolhida em seus mistérios.   Burckhardt seguiu as indicações das lendas e dos moradores da região e se aventurou pela trilha naturalmente esculpida entre as rochas, o incrível “Siq” (“O Caminho), que leva até a cidade perdida.   Hoje, você também pode se aventurar pelo Siq. Petra se tornou o principal atrativo turístico da Jordânia, um país conhecido como “a Suíça do Oriente Médio”, por conta de seu caráter mais neutro em relação às tensas questões da região.   Suas boas relações com o Ocidente facilitam a vida dos visitantes. Esta ex-colônia britânica continua muito próxima dos ocidentais. O inglês é a segunda língua do país. Quase todo mundo a fala, como o pequeno pastor de ovelhas que encontramos na estrada, perto do Mar Morto.   Com seus mais de 2 mil anos de história, Petra é o maior símbolo do povo Nabateu, que ocupou a região no século V antes de Cristo. A cidade teria sido fundada por volta de 312 a.C.. Algum tempo depois, se tornou uma das mais importantes rotas comerciais do Oriente Médio. Por ali passavam caravanas vindas do Egito, da Síria, da Grécia e de vários outros países. Visitar Petra é como estar em um cenário de filmes como “Indiana Jones e a Última Cruzada”, que, aliás, teve várias locações na região.   Os edifícios esculpidos nas rochas, nas encostas das montanhas, ainda hoje impressionam os visitantes.   Aventure-se em Petra. Certamente, terá uma experiência única, inigualável – e inesquecível.