Petroleiros paralisaram serviços de manutenção e bombeio na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, às 7 horas. Trezentos e vinte e cinco trabalhadores, das áreas operacional e administrativa, se reuniram em assembleia na porta do complexo e decidiram não entrar.
O grupo que havia entrado para trabalhar à 0 hora, cerca de cem pessoas, foi mantido em seus postos sem rendição. Em Caxias, também pararam a Termelétrica Governador Leonel Brizola, o terminal da Transpetro de Campos Elíseos, a Liquigás e a BR Distribuidora. Só os serviços de operação diários estão mantidos. O mesmo acontece nas plataformas de petróleo.
Nova reunião será realizada na troca de turno das 15 horas. Em seguida os trabalhadores virão para o centro do Rio para se juntar à manifestação marcada para as 17 horas. Às 23 horas as operações deverão ser normalizadas.
"Os estudantes foram para as ruas e conquistaram o que queriam. Agora é a vez dos trabalhadores. Queremos avançar nas melhorias das condições de trabalho no Brasil", disse o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio (Sindipetro), Simão Zanardi Filho.
As bandeiras são a não-aprovação do PL 4330, que regulariza terceirizações, a suspensão dos leilões de petróleo no País e a redução da jornada de trabalho dos terceirizados de 44 horas para 40 horas.
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