(Reprodução redes sociais)
A Polícia Federal (PF) pediu a prorrogação do prazo para concluir o segundo inquérito que investiga o ataque ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). Os policiais querem investigar a “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político, diz documento, enviado à Justiça na quinta-feira (18).
No início de setembro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro levou uma facada na barriga. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira foi preso e confessou o crime. O candidato foi submetido a duas cirurgias e ainda se recupera do ataque.
No pedido de prorrogação, a polícia diz que ainda precisa “deslindar as notícias nos autos quanto ao envolvimento de facções criminosas, a exemplo do Primeiro Comando da Capital – PCC, por detrás da ocorrência delituosa”, diz o pedido encaminhado à Justiça de Minas Gerais.
A polícia diz ainda que precisa encerrar as diligências relacionadas às circunstâncias da estada de Adélio Bispo de Oliveira, na Câmara dos Deputados, mediante perícia técnica no sistema de controle de acesso da Casa.
Os policiais também investigam a acusação de que os advogados de Adélio teriam praticado o crime de integrar facção criminosa.
Após ser preso, Adélio confessou a autoria do crime nas três ocasiões em que foi ouvido pela PF. No 1º inquérito, a PF concluiu que Oliveira agiu sozinho.