PM apresenta plano de ação para combater os ataques a coletivos na capital e Grande BH
Belo Horizonte (Setra-BH) e Metropolitana (Sintram).
Desde o último fim de semana, 14 ônibus foram queimados e mais de 30 pessoas suspeitas dos crimes foram presas. Segundo o major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar (PM), desde então, as operações já foram intensificadas com escolta na maioria das linhas de ônibus, principlamente nas mais afetadas pelos incêndios. Além de abordagens no interior dos coletivos e blitz na tentativa de identificar suspeitos.
Ainda segundo o major, com a proximidade do carnaval, a preocupação também é garantir a segurança dos foliões que vão usar o transporte coletivo. Por isso, o policiamento vai ser reforçado nos locais de maior aglomeração. A PM, como explicou, está utilizando o efetivo administrativo das unidades e da academia para aumentar a segurança.
Os donos de postos de combustíveis também foram orientados a não vender gasolina em recipientes como garrafas ou sacos plásticos, uma forma de dificultar a aquisição e uso desses produtos pelos criminosos durante os ataques.
O custo dos ataques
- Levantamento do Sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) aponta que o prejuízo necessárias para os coletivos.
- A média de reposição de um ônibus é de seis meses.
- Cada ônibus queimado deixa de transportar em média 500 passageiros por dia.
- Dois dos ônibus queimados nesses últimos dias eram da frota nova e tinham cerca de cinco meses de uso.
Fonte: Setra-BH
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