(Henrique André)
Ponto final na polêmica que norteou os bastidores da decisão da Copa do Brasil. Após nova vistoria feita no Mineirão, a Polícia Militar determinou, nesta segunda-feira (24), que os atleticanos terão direito a 1.854 bilhetes para o segundo clássico da final do torneio, que será disputado na próxima quarta-feira (26), a partir das 22 horas. Além de determinar o número de vagas disponíveis, ficou acertado que os alvinegros ficarão afastados por tapumes na entrada do portão A, o que evitará o contato entre as duas torcidas. Cerca de 3.100 policiais farão a segurança do evento, dentro e fora do Mineirão. Nesta manhã, em contato com o coronel Ricardo Machado, chefe do Comando de Policiamento Especializado da PM, o Cruzeiro informou que somente teria disponível para venda os blocos 301, 302 e 303 do Setor Roxo do Gigante da Pampulha. Conforme a diretoria da Raposa, quase 40 mil lugares já estavam ocupados por torcedores celestes. A carga restante poderia ser destinada aos alvinegros, porém de forma pulverizada. Assim, como não haveria a possibilidade de oferecer segurança aos atleticanos nos lugares disponíveis, ficou decidido que os atleticanos ocuparão blocos 302 e 303 do setor roxo, localizados ao lado da tribuna de imprensa. Serão isoladas as cadeiras localizadas nos blocos 301 e 344, assim como os espaços 101, 102 e 103 do anel inferior. A decisão foi de encontro ao estipulado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que determinou, na última sexta-feira, que o Cruzeiro cumprisse o Regulamento Geral de Competições da CBF e disponibilizasse 10% da carga de ingressos (5.400 bilhetes) ao Atlético. De acordo com o mesmo regulamento, o Atlético deverá depositar R$ 741 mil na conta do Cruzeiro, mandante do jogo, para receber as 1.854 entradas e vendê-las a seus torcedores.