Na decisão da Copa milionária, uma briga generalizada culminou na interdição do estádio
Arena MRV terá reencontro de Atlético e Flamengo após final da Copa do Brasil 2024 (Reprodução /TV Globo)
O reencontro de Atlético e Flamengo na Arena MRV terá reforço do policiamento nos arredores do estádio para evitar confrontos entres os torcedores, como ocorreu na final da Copa do Brasil do ano passado, que culminou na interdição do estádio.
“Iremos fazer a escolta da torcida visitante (Flamengo), primeiro pelos batalhões de área, e posteriormente da chegada à região metropolitana de Belo Horizonte até o estádio. Nós estaremos com efetivo reforçado para não haver desordem e qualquer tumulto. Vamos atuar de forma severa”, afirmou o comandante do Batalhão de Polícia de Choque de Minas, tenente-coronel Henrique Nunes de Souza.
Por ser um clássico nacional e um duelo que vale vaga às quartas de final da competição, a Polícia Militar entende que o jogo exige um cuidado maior, demandando uma “alta complexidade”. Para tal, a PM usará recursos tecnológicos, como, por exemplo, drones, para identificar possíveis baderneiros. Além disso, o Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), estará com todo o efeito pela cidade, apoiado pelo Batalhão Acadêmico.
A PM também alerta aos torcedores que irão à casa do Galo para que cheguem o mais cedo possível, já que a partida acontecerá às 19h desta quarta-feira (6), horário de pico nas principais vias de acesso à Arena.
Em 2024, o duelo ficou marcado por atos de selvageria nos arredores do estádio e dentro dele, após o apito final que decretou o título do Flamengo, o primeiro disputado na casa alvinegra. Além de objetos arremessados, bombas foram lançadas das arquibancadas. Uma delas atingiu o fotógrafo, Nuremberg José Maria, de 67 anos, Ele quebrou três dedos, rompeu tendões e teve um corte no pé.
Pelos atos, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) interditou a Arena MRV e puniu o Atlético com a perda do mando de campo por seis jogos, três com portões fechados e outros três com possibilidade de comparecimento de mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiência e adolescentes de até 16 anos.
Na época, o clube repudiou o episódio e realizou medidas para prevenir novos atos de violência na casa do Galo.
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