A minha matéria de hoje estava planejada para falar das grandes conquistas que nosso esporte vem conseguindo, com a criação da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold’em) e presidida desde sua fundação por Igor “Federal” Trafane. Porém, os fatos ocorridos no Rio de Janeiro no final de semana passado, me fez alterar o tema e “empurrar” esta matéria para semana que vem. Iniciamos a semana passada, com uma grande notícia: a Universidade de Campinas (Unicamp) informou que incluirá o Poker como disciplina no curso de Ciências do Esporte, e encerramos a semana com o BSOP do Rio sendo cancelado. Atendendo a um pedido de um promotor e contrariando todas as tendências jurídicas dos últimos tempos, um juiz da capital fluminense, considerou o Poker como um jogo onde a sorte/azar é determinante nos resultados. A produtora do evento BSOP, se cercou de todas as autorizações legais e administrativas para assegurar a realização do evento. Porém, o hotel onde seria realizado o evento, num ato no mínimo suspeito, não aceitou as autorizações. Uma nota de esclarecimento foi publicada pela produtora do evento BSOP na mídia especializada. O que precisa ficar bem claro, que estes fatos ocorridos no Rio de Janeiro, não interferem em nada nos outros estados, onde já está consolidado o entendimento jurídico que o esporte é legal. Em Minas Gerais, o instituto de criminalística do estado, tem o mesmo entendimento do instituto de criminalística de São Paulo e de outros estados, onde o fator sorte/azar não é preponderante aos resultados, e que a habilidade é que faz prevalecer estes resultados. Apesar que fatos isolados como estes ocorridos no Rio trazerem uma certa insegurança para os envolvidos, seja clubes ou praticantes do esporte, podemos afirmar que não haverá nenhum retrocesso no processo de legalização. A Federação do Rio, juntamente com os clubes, com o apoio da CBTH, irão reverter esta situação em breve e o estado que é fundamental para o esporte, será mais um a obter as condições de tranquilidade já consolidada nos outros estados do Brasil. Na semana que vem sim, iremos falar das inúmeras conquistas que o Igor “Federal” Trafane, a frente da CBTH, está proporcionando ao esporte.
Até lá!!
Aristóbulo Silva Furtado Junior é empresário, bacharel em Administração de Empresas e Economia, MBA/Mestre em Gestão Empresarial e Economia pela Fundação Getulio Vargas-EBAPE(FGV), professor titular de Economia da Universidade de Alfenas. Além disso, é presidente da Federação Mineira de Texas Hold’em(FMTH) e diretor para Assuntos estratégicos da Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH)