Violência

Polícia Civil conclui inquérito que investiga estupro de jovem de 22 anos após show de pagode em BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
09/08/2023 às 07:57.
Atualizado em 09/08/2023 às 11:08
Imagens de um imóvel próximo ao campo mostram o estuprador entrando no local com a jovem nas costas por volta das 4h10 da madrugada de domingo (Reprodução/câmeras de segurança)

Imagens de um imóvel próximo ao campo mostram o estuprador entrando no local com a jovem nas costas por volta das 4h10 da madrugada de domingo (Reprodução/câmeras de segurança)

A Polícia Civil de Minas (PCMG) concluiu e remeteu à Justiça, nesta terça-feira (8), o inquérito que apurou o estupro de uma jovem deixada na rua, no bairro Santo André, na região Noroeste de Belo Horizonte. A corporação ainda não divulgou por qual crime o suspeito foi indiciado, mas que dará detalhes em coletiva ainda nesta manhã.

De acordo com a PCMG, a investigação iniciou-se em 30 de julho, dia em que a vítima de 22 anos foi estuprada após sair do show de pagode no Estádio Mineirão. O suspeito de 47 anos foi preso em flagrante e está preso em um presídio em Ribeirão das Neves, na região metropolitana desde o dia 31.

Durante oitiva na delegacia, o homem ficou em silêncio. Ele encontrou a jovem desacordada na porta da casa dela, após a vítima ser abandonada por um motorista de aplicativo, quando voltava do Mineirão.

Ela foi colocada nos ombros e levada até um campo de futebol, onde ocorreu o crime. Imagens de câmeras de segurança de imóveis do bairro Santo André flagraram a ação. O homem ficou com a vítima por cerca de  três horas.

Aos militares, contou que passou pela rua, encontrou a vítima caída e desacordada e decidiu carregá-la até um local seguro. Ele negou o estupro. 

Na investigação, a polícia apurava a participação dos envolvidos no caso. Um deles seria o motorista de aplicativo, que deixou a jovem desacordada em frente a casa dela. Ele pode ser indiciado por abandono de incapaz e omissão de socorro.

A polícia, no início da semana, informou que descartou a responsabilidade criminal do amigo, que chamou o carro de aplicativo para a vítima, e do motociclista que ajudou o motorista a retirá-la do carro.

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