Polícia Civil prende treinador de futebol suspeito de estuprar adolescentes em Ibirité, na Grande BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
22/05/2021 às 13:28.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:59
Suspeito foi localizado na residência investigada e detido (Polícia Civil/Divulgação)

Suspeito foi localizado na residência investigada e detido (Polícia Civil/Divulgação)

Um treinador de futebol de 38 anos foi preso pela Polícia Civil em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), nesta sexta-feira (21). Ele é suspeito de estuprar pelo menos três adolescentes, de 13 a 15 anos. Os crimes foram registrados na 2ª Delegacia da cidade há um mês.

O homem deve ser indiciado por estupro de vulnerável, importunação sexual e assédio sexual. Conforme a corporação, o suspeito se apresentou, acompanhado de um advogado, após expedição do mandado de prisão preventiva. Durante depoimento, chegou a negar as suspeitas. Entretanto, nove jovens que treinavam com o investigado foram ouvidos e detalharam os abusos, que ocorriam nas dependências de um clube de futebol.

“Além disso, tivemos acesso a mensagens por celular que o investigado transmitiu a uma das vítimas, o que corrobora com os relatos das vítimas”, afirmou a delegada responsável pelo inquérito policial, Carolina de Oliveira Urbano.

O preso, natural do Maranhão, estava em Ibirité há cerca de dois anos. A maioria das vítimas, segundo a Polícia Civil, era do Pará e estava na cidade da Grande BH para os treinos. O suspeito teria, inclusive, oferecido dinheiro e presentes aos jovens como forma de evitar denúncias.

Ainda de acordo com a corporação, não há indícios de conhecimento dos crimes por parte do clube, que, inclusive, colaborou com as investigações e imediatamente desligou o treinador.

Alguns adolescentes foram acolhidos pelo Conselho Tutelar de Ibirité e os responsáveis legais, informados. “Com os elementos obtidos na investigação, constatamos que as supostas autorizações legais que o preso realizou com os pais das vítimas foram absolutamente informais e não têm validade jurídica”, disse a delegada.

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