Polícia Federal investiga morte de brasileiras em Portugal

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
29/08/2016 às 18:59.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:36
 (Reprodução Redes Sociais)

(Reprodução Redes Sociais)

A Polícia Federal informou, nesta segunda-feira (29), que também investiga a morte de três brasileiras em Portugal. Segundo a corporação, desde maio há um inquérito instaurado para apurar o desaparecimento. A PF foi comunicada da morte na última sexta-feira. Segundo a entidade, o contato e a troca de informações com as autoridades portuguesas é constante e as medidas possíveis serão adotadas para que o caso seja elucidado o mais rapidamente possível.

A Polícia Judiciária portuguesa informou na última semana que apura se o caso teria motivações homofóbicas, segundo informou o diário "i". O principal suspeito da morte seria o namorado de uma das vítimas, considerado extremamente conservador e duas das três brasileiras tinham um envolvimento amoroso.

Ainda de acordo com o jornal "i", a Polícia Judiciária afirma que a investigação começou tardiamente devido a demora da comunicação do desaparecimento às autoridades brasileiras por parte de Solange Santana, de 50 anos, mãe de duas das vítimas. Só em março Portugal foi comunicado, e então as investigações começaram com buscas e inspeções.

Desaparecimento

Desde  fevereiro de 2016 Michele Santana e Lidiana Neves não conversavam com a família no Brasil. A comunicação, então, passou a ser feita por intermédio de Dinai Alves, namorado de Michele. As irmãs são naturais de Campanário, no Vale do Mucuri, Minas Gerais. O desaparecimento das irmãs mineiras e da amiga Thayane repercurtiu em todo o país com as declarações e apelos da mãe das irmãs, Solange. Em maio ela denunciou o desaparecimento em redes sociais e pediu ajuda para encontrar as filhas.

Ainda em maio, o Itamaraty informou que acompanhava o caso e obteve informações que elas pretendiam se mudar para Londres, mas não havia registro de entrada delas no Reino Unido e nem saída de Portugal. à época, as brasileiras foram, inclusive, incluídas no sistema de alerta da imigração da polícia inglesa e da Interpol.

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