O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, foi preso nesta sexta-feira (15). Ele foi levado para a superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal nesta manhã. A prisão preventiva se dá no âmbito da Operação Acrônimo, que é mantida em segredo de Justiça no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde é relatada pelo ministro Herman Benjamin.
Bené é investigado por participação no esquema com suposta prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo empresas privadas e o governo federal.
A publicitária Danielle Fonteles, sócia da agência Pepper Comunicação Interativa, que prestava serviços ao PT, confirmou em depoimentos prestados a investigadores da Operação que Bené atuava como uma espécie de "provedor" da primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010, conforme relato de fonte com acesso ao caso.
Defesa
O criminalista José Luís Oliveira Lima, que defende o empresário, se pronunciou. “A prisão preventiva é uma decisão de extrema gravidade que só deve ser aplicada em casos excepcionais e esta não é a situação de Benedito Rodrigues. O meu cliente sempre esteve à disposição da Justiça. Portanto, não há nenhum requisito para essa posição do ministro (Herman Benjamin, do STJ). Vou recorrer imediatamente dessa decisão”, disse