A Polícia Civil indiciará por homicídio culposo e lesão corporal de 21 vítimas o motorista do ônibus articulado do transporte coletivo urbano que caiu de um viaduto no centro de Campinas, no interior de São Paulo, em 23 de julho. Uma pessoa morreu no acidente e outras 22 duas ficaram feridas.
Laudo do Instituto de Criminalística (IC) concluiu que o veículo estava a 56 quilômetros por hora quando despencou do Viaduto Miguel Vicente Cury. A velocidade permitida era de 30 km/h, afirmou a polícia. Chovia forte no momento do acidente, às 5h40, quando o motorista da linha 1.17 (DICs-Rótula) não conseguiu fazer a curva e avançou contra a defensa do viaduto. O ônibus caiu numa rua, ao lado do Terminal Central da cidade. Parte da composição caiu sobre um carro em que estavam dois ocupantes, mas eles não foram atingidos.
Para a polícia, o motorista, que não teve o nome divulgado, afirmou que o coletivo derrapou e que não estava acima do limite de velocidade. O delegado Renato de Almeida Vilar, que conduz o inquérito, deve concluir o caso na próxima semana. A vítima que morreu, o porteiro José Antônio da Silva, de 45 anos, era um dos cerca de 40 passageiros do ônibus que despencou, e foi jogado para fora do veículo no acidente. A VB Turismo não foi localizada para comentar o caso. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) afirmou que não havia sido comunicada da decisão.
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