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A Polícia Civil planeja pedir a prisão temporária dos envolvidos no caso de injúria racial contra um casal, em Muriaé, na Zona da Mata. Na próxima semana, o delegado responsável pelas investigações Eduardo Freitas da Silva, virá a Belo Horizonte, se juntar à equipe da Delegacia de Crimes Cibernéticos. A ideia é que a polícia consiga identificar a formação de quadrilha entre os envolvidos no caso. Segundo Eduardo Silva, a varredura nas redes sociais pode ajudar nessa coleta de dados. “Acredito que esse casal não seja o único a sofrer com esse tipo de crime. Iremos averiguar novos casos e assim pedir a prisão temporária”, explicou. Como a maioria dos suspeitos é de São Paulo, a polícia mineira trabalha com o apoio da paulista. A polícia de Brasília também foi acionada porque membros dos grupos investigados ainda teriam participado de um episódio de incitação de estupro no local. A jovem negra, de 20 anos, foi insultada ao postar uma foto com o namorado, branco, de 18 anos. Foram postados comentários como: “Onde comprou essa escrava?”, “Me vende ela” e “Parece até que tão na senzala”.