Polícia Militar do Rio de Janeiro dá versão de confronto pela internet

Luciana Nunes Leal
18/07/2013 às 11:54.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:10

A Polícia Militar do Rio de Janeiro usou o Twitter para relatar ações de "vândalos" e "marginais travestidos de manifestantes" e dar sua versão para os confrontos ocorridos no Leblon, na madrugada desta quinta-feira, 18, e acabou em uma discussão virtual com o deputado Marcelo Freixo (PSOL). Também na rede social a polícia anunciou a prisão de 15 pessoas e informou que quatro PMs foram feridos durante o protesto.

"O Comando da PMERJ solicitou apoio do deputado Marcelo Freixo e do presidente da Comissão de Direitos da OAB e ambos se recusaram a apoiar a PM", escreveram no Twitter os perfis da PM e do Comando de Operações Especiais. "Mentira! Só me ligou quando a situação já estava fora de controle. O comandante está fazendo o jogo político do governador. Vergonhoso!", reagiu Freixo.

"Recusaram? Que ajuda? Não conheço quem está nas ruas, não controlo as pessoas", disse o deputado em outro texto. "O que o senhor sugere para conter esse tipo de manifestação?", respondeu a PM. Pouco depois, Freixo disse ter recebido um telefonema do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, que, segundo o deputado, pediu desculpas pela atitude do comando da PM.

O Comando de Operações Especiais da PM usou fotos e vídeos para denunciar os agressores. Ao longo da madrugada, os perfis da PM relataram no Twitter ataques a policiais. "Quem orienta mirar feixes de laser nos helicópteros para provocar a queda dos mesmos não é criminoso? É este tipo de gente que está nas ruas", dizia um dos textos da PM. "Se você acha que quem começa a agressão é a PMRJ, veja este vídeo", diz outro post. Em outro, a PM pergunta: "Quem está tentando saquear lojas está reivindicando um país melhor?"
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