Polícia prende suspeito de matar PM em comunidade pacificada no Rio

A polícia prendeu um homem suspeito de fazer o disparo que matou o policial militar Thiago Rosa Coelho da Silva, 30, no morro da Mangueira, zona norte do Rio, na noite da última sexta-feira (17).   Sem revelar detalhes da prisão, a polícia informou que Simão de Mesquita Freitas, conhecido como "Paraíba", foi preso por policiais da Divisão de Homicídios da capital fluminense. O mandado de prisão foi expedido pelo plantão judicial do Tribunal de Justiça neste sábado (18). Não foi informado se ele já tem advogado.   De acordo com a coordenadoria das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), Silva morreu após ser atingido por um tiro de fuzil nas costas, durante um patrulhamento de rotina na comunidade da Mangueira.   Um outro policial também foi baleado na perna, enquanto tentava socorrer o colega. Ele continua internado, em estado estável, no HCPM (Hospital Central da Polícia Militar), no Estácio, região central do Rio.   TIROTEIOS EM ÁREAS PACIFICADAS   Desde sexta-feira (17), tiroteios foram registrados em pelo menos outras cinco comunidades que contam com UPPs.   O último, na noite de sábado (18), no morro do São Carlos, região central do Rio, deixou dois policiais militares baleados, sendo um em estado grave.   De acordo com a Polícia Militar, os militares faziam patrulhamento por volta das 23h30 quando foram encurralados por traficantes armados na localidade conhecida como largo da Bica. Houve troca de tiros.   No confronto, um soldado sofreu perfuração no abdômen, passou por uma cirurgia e seu estado de saúde é grave. O outro soldado, baleado no ombro e na perna, passa bem.   Na última madrugada, na UPP Vila Kennedy, zona oeste do Rio, outro tiroteio ocorreu entre policiais e traficantes, na favela da Metral. Não houve feridos ou presos.   Já na noite de sexta-feira (17), além da Mangueira, ocorreram confrontos na ladeira dos Tabajaras, em Copacabana (zona sul), morro dos Macacos (zona norte), e Complexo do Alemão (zona norte).