Advogado de Kátia Rabello argumenta falta de vínculo com os demais réus

Agência Brasil
07/08/2012 às 18:45.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:16

 

 

  BRASÍLIA - O advogado José Carlos Dias, defensor da ex-dirigente do Banco Rural Kátia Rabello, deve argumentar que não há provas autônomas que demonstrem vínculo estável e permanente com finalidade criminosa entre gestores do Rural e os demais réus no processo do mensalão, que está sendo julgado nesta terça-feira (7) no Supremo Tribunal Federal.   Kátia Rabello foi acusada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a ex-dirigente do Banco Rural integrava o núcleo financeiro, juntamente com José Augusto Dumond, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinicius Samarane, principais dirigentes dos Banco Rural à época.   A denúncia do MPF diz que o grupo visava à obtenção de vantagens indevidas e proporcionaram aos outros dois núcleos (político e operacional) o aporte de recursos que viabilizou a prática dos diversos crimes mediante empréstimos simulados, além de viabilizarem os mecanismos de lavagem que permitiu o repasse dos valores a políticos.   A defesa de Kátia Rebello deve ser a última do dia. Na sessão de hoje também foram ouvidos os advogados de Cristiano Mello Paz, empresário e sócio de Marcos Valério de Souza, Rogério Lanza Tolentino, advogado ligado a Marcos Valério, Simone Reis Lobo de Vasconcelos, ex-diretora financeira da empresa de publicidade SMP&B e Geiza Dias dos Santos, ex-gerente financeira da SMP&B.

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por